Na manhã desta quarta-feira, 11 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a questionar o processo eleitoral do país.
Após a rejeição da PEC do ‘voto impresso auditável’, o chefe do Executivo disse que o resultado de ontem dará continuidade a “uma eleição onde não vai se confiar no resultado das apurações”.
“Quero agradecer à metade do parlamento que votou favorável ao voto impresso. Parte da outra metade que votou contra que, entendo, votou chantageada, uma outra parte que se absteve. Dessa parte, alguns não votaram com medo de retaliação”, afirmou, enquanto conversava com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Na sequência, Bolsonaro fez menção ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para ele, o magistrado foi o responsável pela ‘trava’ no avanço da proposta.
“É sinal que metade não acredita 100% na lisura dos trabalhos do TSE. Eu não acredito que o resultado ali, no final, seja confiável. Dessa outra metade que votou contra, você tira PT, PCdoB, PSOL, que para eles é melhor o voto eletrônico. Tirando esses partidos de esquerda, muita gente votou preocupado. Realmente estamos com problemas. Essas pessoas aí decidiram votar com o ministro lá, presidente do TSE. Não é que está dividido, é uma eleição em que não vai se confiar no resultado das apurações.”
Por fim, o mandatário acrescentou:
“Sinalizamos uma eleição em que não vai se confiar no resultado da apuração. Não tem explicação o que estão fazendo. O que estão fazendo é eleger uma pessoa na fraude, uma pessoa que esteve aqui à frente do Executivo, não vamos chamar de presidente.”