Eleito em 2018 com quase 60 milhões de votos, fruto de uma esperança política em meio a tanta corrupção e falta de crescimento econômico, o Brasil teve por quatro anos seu primeiro governo de direita em muitas décadas.
Em 1º de janeiro de 2019, em seu juramento à Nação, você garantiu que iria honrar a democracia e o Estado de Direito, além de prometer respeito às liberdades individuais.
Na ocasião, pela primeira vez na história, o país viu uma primeira-dama discursar em um evento presidencial antes mesmo do próprio empossado. Não foi apenas um pronunciamento, mas uma fala em libras, sinalizando que o novo governo buscaria olhar para todos.
Sua gestão, Bolsonaro, foi marcada por fatos que não podem ser ignorados ou simplesmente rejeitados, ainda que muitos o façam. Foi você quem sancionou a lei que garante a pensão vitalícia a crianças contaminadas pelo Zika vírus.
Foi você quem sancionou a lei sobre a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, com expedição gratuita.
A concretização de muitos projetos importantes merece destaque e será lembrada por toda a história, como a instituição do projeto que expandiu o número de doenças detectáveis no teste do pezinho feito em recém-nascidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo.
Dentre tantas medidas, podemos mencionar a lei que disciplina educação bilíngue de surdos, a lei que obriga planos de saúde a cobrirem tratamento oral contra câncer e a própria criação do Agosto Lilás, mês dedicado exclusivamente à proteção da mulher em situação de vulnerabilidade.
Foi Bolsonaro quem sancionou a lei que garante o custeio de perícias do INSS pelo Executivo federal, além da lei que flexibiliza perícias médicas. Foi Bolsonaro quem zerou impostos de importação de medicamentos para tratamentos de doenças como câncer.
Foi durante o governo de Jair Bolsonaro que o SUS incorporou o medicamento “onasemnogeno abeparvoveque” — o mais caro do mundo — para o tratamento de crianças com atrofia muscular espinhal (AME) do tipo I, impactando milhares de bebês de até seis meses de idade.
Foi durante este governo eleito em 2018 que foi sancionado o programa para manter empregos durante a pandemia. Foi também nos últimos quatro anos que o antigo “Bolsa Família” foi repaginado, complementando a renda dos mais vulneráveis sem torná-los reféns do Estado.
Limite para ICMS de combustíveis, aumento de piso salarial para professores e enfermeiros, perdão de até 99% em dívidas estudantis, prorrogação de incentivos para as regiões Norte e Nordeste… Todas essas medidas foram instituídas no decorrer dos últimos quatro anos.
Ao contrário de muitos de seus opositores, Bolsonaro, que rasgaram a Carta Magna e perseguiram adversários, sua atuação sempre ocorreu na esteira dos limites constitucionais, ou “dentro das quatro linhas”, como seus apoiadores gostam de dizer.
Como bem disse José Múcio Monteiro, o atual presidente do Brasil é ‘um democrata’ e ‘um líder’. E não há como rejeitar os fatos, que até podem ser ignorados, mas jamais reescritos.
E o fato de ser um líder popular também não o torna um semideus. É claro que houve muitos erros em sua gestão. Talvez nem todos tenham sido provocados por uma vontade deliberada de cometê-los, mas eles existiram. E é dever da população cobrá-lo para que nunca mais ocorram.
E ainda que esses erros tenham custado a sua reeleição, com o auxílio de uma Justiça Eleitoral que contemplou um candidato desde o início do pleito, os acertos nas áreas social e econômica farão o Brasil colher bons frutos nos próximos anos.
Você prometeu que ninguém ficaria para trás. E assim foi feito. Vale enfatizar que mesmo sendo bombardeado pela mídia mainstream, você não abriu sua boca em momento algum para dizer que regularia os meios de comunicação no país — tampouco ameaçou prender seus opositores — como fazem Cuba, Venezuela, Bolívia, Nicarágua e tantos outros regimes totalitários.
Ainda que muitas pessoas não reconheçam os feitos positivos de seu governo, haverá pessoas honestas que ecoarão a versão verdadeira dos fatos.
O papel do Conexão Política sempre foi e continuará sendo retratar os fatos do cotidiano do poder e cobrar as autoridades para que honrem seus mandatos, com absoluta independência editorial e financeira, o que não interfere em reconhecer os acertos de gestões que implementam medidas que se assemelham com os valores da nossa empresa.
Atenciosamente,
Conexão Política