Os visitantes de Fernando de Noronha que planejam uma viagem em 2025 precisarão pagar R$ 101,33 por dia como Taxa de Preservação Ambiental (TPA).
O novo valor, aumentado em 4,2% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), substitui os R$ 97,16 cobrados em 2024 e está em vigor desde a última quarta-feira (1º). Esse tributo, criado em 1989, destina-se à preservação ambiental e à conservação da biodiversidade do arquipélago.
O pagamento da taxa pode ser efetuado on-line ou diretamente no aeroporto da ilha. A administração local esclareceu, em nota, que o valor é progressivo, visando desestimular estadias prolongadas.
A título de exemplo, permanecer 30 dias no arquipélago gerará um custo total de R$ 7.145,46. Há isenções para moradores, seus parentes de primeiro grau e profissionais em serviço na ilha, conforme as normas vigentes da ilha.
Além da TPA, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha também passou por reajuste em seus ingressos. Desde 1º de novembro de 2024, o bilhete para turistas brasileiros custa R$ 186,50, enquanto estrangeiros pagam R$ 373.
O aumento de 4,19%, baseado no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), foi formalizado pela Portaria n.º 3052, publicada no Diário Oficial da União (DOU). Esses ingressos, válidos por até dez dias, dão acesso a 70% da área protegida da ilha, incluindo atrações famosas como as praias da Baía do Sancho, Leão, Sueste e Atalaia, além de passeios de barco.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), controlado pelo governo federal e responsável pela gestão do parque, destacou que a medida é necessária para assegurar a sustentabilidade das Unidades de Conservação Federais. Assim como na TPA, moradores, parentes diretos e profissionais autorizados estão isentos do pagamento.