O número de brasileiros que adere a algum tipo de jogo eletrônico continua aumentando. Neste ano, o país atingiu a marca de 74,5% de sua população que afirma jogar games. Isso significa que entre três em cada quatro pessoas usam celulares, videogames ou computadores a fim de se divertir.
Este é o maior patamar já registrado em território nacional, e representa um crescimento de dois pontos percentuais em relação a 2021. Já dentro do público gamer, a maioria dos usuários é composta por mulheres, que foram 51% dos entrevistados.
Os dados são de um levantamento anual realizado pela Pesquisa Game Brasil (PGB), desenvolvida pelo Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Entre 11 de fevereiro e 7 de março, a sondagem ouviu 13.051 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal.
Segundo o documento, os jogos eletrônicos são populares em todas as idades, mas a faixa etária de 20 a 24 anos é a que predomina, com 25,5% dos usuários. Logo em seguida, o hábito de jogar games é mais comum entre adolescentes de 16 a 19 anos (17,7%).
No público adulto, a divisão é mais equilibrada, com pessoas de 25 a 29 anos representando 13,6% dos jogadores. Os gamers de 30 a 34 anos são 12,9%. Entre 35 e 39 anos são 11,2%.
Do total de pessoas, a maioria se identifica como parda ou preta, com 49,4%, seguida pelos que se declaram brancos, 46,6%.
A maior parte dos jogadores é de classe média (62,7%). Os de classe média alta representam 12,3%, seguidos pela classe alta, com 13,5%, e pelas classes mais baixas, que são 11,6%.
Os jogos eletrônicos se consolidaram no Brasil principalmente através dos smartphones, que são os dispositivos preferidos para encarar as aventuras nos diferentes mundos digitais.
Para contribuir com esse crescimento, a pandemia pode ser um dos motivos que ajudam a explicar a relação mais forte entre os brasileiros e os jogos eletrônicos.
A pesquisa revela que 72,2% dos gamers do país passaram a jogar mais durante o período de isolamento social provocado pela doença, e 57,9% marcaram mais partidas online com amigos enquanto estiveram em casa no período de crise sanitária.