O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou nesta última quarta-feira (17) que os preços de combustíveis praticados pela estatal estarão dentro de dois parâmetros a partir de agora: o custo para o cliente e a vantagem econômica para a companhia.
Com isso, segundo ele, a empresa deve conseguir reter parte da volatilidade do mercado, ou seja, os aumentos, sem que essa variação de valores seja repassada aos consumidores de forma imediata.
“Os importadores e as refinarias privadas serão obrigados a concorrer com um player brasileiro, que possui refinarias no país e sabe utilizar a logística de forma cooperativa, e não de forma competitiva e predatória entre si”, disse ele em entrevista à GloboNews.
Prates afirmou que a Petrobras continuará a considerar preços internacionais como referência, sobretudo o dólar, mas haverá flexibilidade ao negociar valores que a estatal avalia como mais competitivos.
“A diferença com esse novo modelo é que será permitido, em caso de uma oscilação de dois dias, que a Petrobras possa absorver mudanças tanto se os preços forem para cima, quanto para baixo. Para a economia brasileira e o cidadão brasileiro, haverá uma não volatilidade, diferente do que tivemos no ano inaugural da paridade de preços de importação”, completou.