O novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, concedeu nesta última quinta-feira (2) sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo. De acordo com ele, a estatal vai praticar os preços “conforme ela achar que tem que ser”.
“Aqui, como Petrobras, só me cabe dizer o seguinte: a Petrobras vai praticar preços competitivos, de mercado nacional, do mercado dela, conforme ela achar que tem que ser, para garantir a sua fatia de mercado em cada lugar que ela estiver presente”, declarou.
Prates também disse que o Preço de Paridade de Importação (PPI) -que atrela o valor dos combustíveis ao mercado internacional- nem sempre é a melhor alternativa e deve deixar de ser o único critério da petroleira.
“Se é o PPI que é o melhor preço, por acaso, que seja. Mas na maior parte das vezes, talvez não seja, porque, ao meu ver, o PPI é o preço do concorrente. O PPI para a Petrobras só garante ao concorrente uma posição confortável. A minha é poder ser mais competitivo quando eu puder ser. Não quer dizer que eu seja obrigado a ser…”, defendeu.
“O PPI é uma abstração. Imaginar que o PPI é o preço do Brasil, é imaginar que lá em Tabatinga, no Amazonas, e aqui em Ipanema, no Rio, o preço é o mesmo da Alemanha colocado no Brasil e não é assim”, acrescentou.
Ele já havia dito em janeiro que a alteração na política de preços da companhia estava nos planos, mas não seria feita no início da gestão. Na coletiva, o ex-senador do PT disse que essa discussão só vai começar quando todos os integrantes do Conselho de Administração estiverem empossados.
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