As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a projeção para a expansão da economia brasileira pela oitava semana consecutiva.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 3,96% para 4,36%.
Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB passou de 2,31% para 2,20%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.
As estimativas estão no boletim Focus desta segunda-feira (14), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, em Brasília, com a projeção para os principais indicadores econômicos.
INFLAÇÃO
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,44% para 5,82%, na 10ª alta consecutiva.
A estimativa para 2021 supera o limite da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
Para 2022, a estimativa de inflação foi ajustada de 3,70% para 3,78%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%.
TAXA DE JUROS
Atualmente, a Selic está em 3,5% ao ano, após o segundo aumento consecutivo, devido à alta da inflação no país.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 6,25% ao ano.
A previsão da semana passada estava em 5,75% ao ano. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a estimativa é de que a taxa básica encerre estes períodos em 6,5% ao ano.
CÂMBIO
A expectativa para a cotação do dólar caiu de R$ 5,30 para R$ 5,18 para o final deste ano e de R$ 5,30 para R$ 5,20 no fim de 2022.