Junho de 2022 registrou um aumento de 85% em relação a junho do ano passado nos pedidos de empréstimos destinados a viagens. De 100 pontos em 2021, o patamar foi a 185, conforme a última edição do Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), que analisou mais de 12 milhões de cadastros em sua base de clientes.
Já a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que as atividades turísticas cresceram 50,2% em 2022, e o segmento está somente 0,1% abaixo do patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020.
Entretanto, segundo o IFE, junho registrou queda de 5,6% nas solicitações de crédito pessoal para razão de viagem na comparação com o mês anterior, caindo de 196 para 185 pontos, devido principalmente às fortes altas na inflação e do valor do dólar.
Ainda segundo o indicador, o perfil homem solteiro foi quem mais pediu empréstimo para viagens, concentrando 39% dos pleitos, enquanto as mulheres foram somaram 27%. Na sequência, apareceram os solicitantes com status de casado (16%), seguido por divorciado (3%) e viúvo (0,3%).
O turismo nacional encerrou o primeiro semestre deste ano com faturamento de R$ 94 bilhões, representando um crescimento de 33,5% em relação ao mesmo período de 2021, de acordo com o levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), com base em métricas do IBGE.
Conforme noticiado por este jornal digital, os resultados apontam que a recuperação do setor tem sido consistente. É preciso ter cautela, no entanto, uma vez que também aumentou o fluxo de passageiros remarcando as viagens adiadas pela pandemia. Além disso, o faturamento tem sido influenciado, também, pela alta da taxa de inflação.