O novo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), disse nesta quinta-feira (9) que a licença de pavimentação da BR-319, que corta a floresta amazônica e interliga Manaus (AM) e Porto Velho (RO), depende de estudos ambientais.
De acordo com o ex-deputado federal, que assumiu a chefia do Ibama em fevereiro, duas licenças que já foram autorizadas para a BR-319 serão revisadas pelo órgão. Uma foi concedida durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e é chamada de viabilidade. A segunda diz respeito à realização de obras na rodovia.
“Eu não tenho condições de dizer se essas licenças serão emitidas ou não. Se essa estrada vai sair ou não. Vai depender muito da análise dos estudos que o DNIT apresentar”, disse ele em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Na visão do chefe do Ibama, a rodovia serve como ‘fronteira de desmatamento’, já que a estrada corta uma vasta área da floresta amazônica. Na visão dele, o ‘problema’ nesse tipo de obra é conciliar governança com conservação ambiental.
“Nenhuma licença para a BR-319 vai ser emitida rapidamente, até porque nem os estudos ainda foram apresentados. Foi emitida no ano passado uma licença prévia que avaliou apenas a questão da viabilidade. Mesmo essa licença está sob análise”, alertou.
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