A disputa política e regulatória entre plataformas de fretamento coletivo, como a Buser, e as maiores empresas de ônibus do Brasil, que saem das rodoviárias, segue a todo vapor.
A partir de agora, os aplicativos pretendem usar a seu favor dados recentes divulgados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que mostram que as viações tradicionais são responsáveis pela maioria dos acidentes rodoviários no país.
A estratégia visa refutar o argumento das companhias de ônibus de que os veículos fretados seriam inseguros para o público.
Em 2021, a ANTT registrou 70 acidentes que envolveram empresas tradicionais — contra 11 por ônibus de fretamento, que são usados pela Buser — e dezoito de ônibus clandestinos.
Proporcionalmente ao número de veículos em operação, o quadro não se altera. A taxa de acidentes por 10 mil veículos é de 83,36 no regular e de 5,63 no fretamento.