Imagem:Valter Campanato/Agência Brasil
Após 8 países diminuírem seus impostos sobre empresas, entre eles Argentina e Estados Unidos, o Brasil não irá alterar a tributação atual.
No país do Norte, a queda foi de 35% para 21%, no país do Sul a queda foi de 35% para 25%. No caso da Argentina, o processo será feito gradualmente até 2020.
Henrique Meirelles, ministro da Fazenda defendeu a manutenção da atual tributação, em entrevista ao Estadão.
A renda grande vem da distribuição de capital, e isso é o que é tributado no lucro das empresas”, disse.
Meirelles defendeu uma mudança no IRPF – Imposto de Renda das Pessoas Físicas, porém deve ser feita “por etapas”.
“Se discute o salário de alguns funcionários públicos. Isso em valor agregado é menor. O que é importante de fato é a tributação empresarial, afirmou.
Para o setor empresarial, o Brasil está muito atrás dos outros países, com alíquotas próximas de 35%. O país está perdendo empresas para países vizinhos como Argentina e Paraguai.