Conforme noticiado pelo Conexão Política, o Brasil gerou 260.353 postos de trabalho formais em janeiro, de acordo com informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O saldo foi resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O resultado é o melhor para o mês desde o início da série histórica, em 1992.
O mais curioso é que, desse montante, as micro e pequenas empresas (MPE) lideraram a geração de empregos, criando aproximadamente 195,6 mil vagas, o que corresponde a cerca de 75% do total de postos formais registrados no período.
Os números constam de relatório elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O resultado também é quase o dobro do número de empregados gerado pelo segmento no mesmo mês do ano passado.
Este é o sétimo mês consecutivo em que os pequenos negócios lideraram a geração de postos de trabalho no país. O relatório mostra ainda que as médias e grandes empresas (MGE) também registraram saldo positivo na geração de empregos. Foram 668.257 admissões contra 626.653 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 41.604 empregos. Esse número equivale a 15,9% do total de empregos gerados no Brasil.
“Nos últimos seis meses, os pequenos negócios apresentaram saldo total de 1,1 milhão de novos empregos contra 385,5 mil novos postos de trabalho criados pelos médios e grandes. No último mês de janeiro, os setores que mais contribuíram para os saldos positivos foram serviços, indústria de transformação e construção. Esses resultados valem tanto para as MPE quanto para as MGE”, informou o Sebrae.
O relatório mostra ainda que a divergência ocorreu no setor do comércio. Enquanto as micro e pequenas apresentaram saldo positivo de 27,4 mil, as médias e grandes tiveram saldo negativo de 21,3 mil vagas.