Mesmo em um cenário turbulento no mercado de capitais, o BTG Pactual (BPAC11), o maior banco de investimento da América Latina, alcançou novos recordes de lucro e receita no segundo trimestre.
O crescimento foi impulsionado pelo desempenho das franquias de clientes. Com novas captações de R$ 56 bilhões, o banco, liderado por André Esteves (presidente do conselho e principal acionista) e Roberto Sallouti (CEO), superou a marca de R$ 1,7 trilhão em ativos sob gestão, um aumento de 23% em 12 meses.
Entre abril e junho, o BTG Pactual acumulou R$ 6 bilhões em receitas, representando uma expansão anual de 10%, e registrou um lucro líquido ajustado de R$ 2,9 bilhões, um crescimento de 15% em 12 meses. A rentabilidade, medida pelo ROAE ajustado (retorno sobre patrimônio líquido), recuou de 22,7% para 22,5% no mesmo período.
“Diante do cenário macroeconômico desafiador nos mercados locais e internacionais, reportamos mais um trimestre com forte desempenho, novos recordes tanto em receita quanto em lucro líquido, além de forte captação líquida”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, em nota à imprensa.
A divisão de investment banking do BTG Pactual registrou o segundo melhor trimestre de sua história, impulsionada pela forte contribuição da área de DCM (Debt Capital Markets, mercado de emissão de dívida), com receitas totais de R$ 558 milhões, um aumento de 82% em comparação ao ano anterior.
Mesmo em áreas menos aquecidas, o banco destacou seu protagonismo. “O banco manteve a liderança nos mercados de ECM [Equity Capital Markets] e M&A [Fusões e Aquisições] no Brasil e América Latina”, informou o banco em comunicado.
A área de corporate lending and business banking também alcançou um recorde de receita de R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre, um crescimento anual de 20%, impulsionado pelo forte crescimento do portfólio, com diversificação de receitas e spreads saudáveis, conforme destacou o BTG Pactual.
O portfólio de crédito do BTG Pactual totalizou R$ 194,8 bilhões, representando um crescimento de 27% em 12 meses. “Desse montante, R$ 23,4 bilhões correspondem à carteira de crédito de pequenas e médias empresas, que cresceu 57% no comparativo anual”, explicou o banco de investimento.
Na área de asset management, o total de ativos sob gestão avançou 20% em 12 meses, alcançando R$ 920 bilhões no segundo trimestre. “Apesar do ambiente desafiador, com altas taxas de juros por um período mais longo, a área registrou uma forte captação líquida (NNM) de R$ 28 bilhões no período, comprovando a robustez do negócio”, destacou o banco.
A área de wealth management & personal banking também registrou um novo recorde de receitas para o trimestre, com R$ 928 milhões, um aumento anual de 28%. Os ativos sob gestão chegaram a R$ 799 bilhões, um crescimento de 27%, enquanto a captação líquida também alcançou R$ 28 bilhões.