O Brasil não vive sob otimismo econômico. Uma nova pesquisa feita pela Proteste, associação sem fins lucrativos que atua pela defesa dos direitos dos consumidores, aponta que 4 em cada 10 brasileiros vão diminuir a quantidade de viagens de avião em 2023.
O levantamento faz uma comparação em relação aos números do ano passado. A sondagem ouviu passageiros brasileiros e também foi realizada em outros nove países.
Segundo a pesquisa, a alta nos preços de passagens, a vontade de economizar e a substituição de encontros presenciais por reuniões virtuais são os fatores que desestimulam os deslocamentos aéreos.
No Brasil, 35,3% dos passageiros pretendem voar de três a quatro vezes este ano. Essa mesma proporção respondeu ao questionário que deve viajar de avião até duas vezes em 2023. Outros 16,4% disseram que farão entre 5 e 10 voos. Já 8,5% não vão viajar.
A Proteste elaborou um ranking a partir da avaliação da satisfação dos consumidores com 50 companhias nesses 10 países consultados, avaliando aspectos como check-in online, qualidade do lanche fornecido pelas aéreas, entretenimento a bordo, pontualidade, conforto do assento e espaço para bagagem na cabine, por exemplo.
As três principais empresas brasileiras aparecem no ranking: a Azul ocupou o 24º lugar; a Latam, a 41ª posição. A Gol foi a pior avaliada, amargando a última colocação. No topo do lista estão a Luxair, de Luxemburgo; Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, e a Qatar Airways, do Catar.