Em novo relatório de rendimentos, o Las Vegas Sands registrou uma receita de US$ 1 bilhão no terceiro trimestre de 2022. O valor é 18% maior do que o visto no mesmo período no ano anterior, quando US$ 857 milhões foram arrecadados.
Mesmo assim, o grupo de cassinos e resorts integrados continua com um prejuízo operacional de US$ 177 milhões. Outra boa notícia é que esse prejuízo caiu bastante, quando comparado ao visto no terceiro trimestre do último ano, que ficou na casa dos US$ 316 milhões. Já o prejuízo líquido das operações contínuas foi de US$ 380 milhões, US$ 214 milhões a menos do que o visto no mesmo período de 2021, que registrou US$ 594 milhões.
Outra métrica, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de propriedade ajustado, viu um aumento impressionante. Ele subiu 306%, de US$ 47 milhões no terceiro trimestre de 2021 para US$ 191 milhões neste terceiro trimestre.
Já o Sands China teve uma queda em sua receita líquida de US$ 611 milhões para US$ 251 milhões, ou seja, 59%, entre os terceiros trimestres de 2021 e 2022. Já o prejuízo líquido teve um leve aumento, indo de US$ 423 milhões em 2021, para US$ 472 milhões em 2022. Mesmo assim, em outros lugares, como o Brasil, tem-se visto uma popularização dos novos cassinos online, que podem atuar por aqui porque têm sede no exterior do país. As melhores plataformas estão listadas no cassinos.info, que ainda traz cupons com bônus e promoções exclusivas para novos jogadores.
CEO do Las Vegas Sands se pronuncia
Após a divulgação dos resultados trimestrais, o presidente e CEO do Las Vegas Sands, Robert G. Goldstein, se pronunciou, comentando o impacto das restrições do setor de viagens e turismo nos negócios da empresa, mas garantindo que o cenário está melhorando consideravelmente.
“Embora as restrições de viagens continuem a impactar nossos resultados financeiros neste trimestre, ficamos satisfeitos em ver mais progressos na recuperação de Cingapura, com o Marina Bay Sands atingindo US$ 343 milhões em EBITDA ajustado de propriedades”, começou o executivo.
Ele ainda se mostrou animado com o retorno da jogatina física, impulsionado pela volta das viagens e fortalecimento do setor de turismo. “Continuamos entusiasmados com a oportunidade de receber mais hóspedes de volta às nossas propriedades, pois maiores volumes de visitantes podem viajar para Cingapura e Macau. Seguimos confiantes na recuperação dos gastos com viagens e turismo em nossos mercados. A demanda de clientes continua robusta”, disse.
Em Macau, por exemplo, o Venetian Macau foi o líder de operações do grupo, com uma receita de US$ 104 milhões. Em seguida ficaram The Londoner Macau e The Plaza Macau e Four Seasons Macau, cada um deles com um rendimento de US$ 57 milhões. A receita do Parisian Macau e do Sands Macau foi inferior, e ambos reportaram US$ 21 milhões e US$ 11 milhões, respectivamente.
Robert G. Goldstein ainda discutiu o crescimento do portfólio de resorts integrados do grupo, afirmando que conforme as viagens aumentem, também aumentarão os investimentos dos acionistas. “Nossos investimentos nos membros de nossa equipe, nossas comunidades e nosso portfólio de propriedades de resorts integrados líder do setor nos posicionam muito bem para oferecer crescimento futuro à medida que as restrições de viagem diminuem e a recuperação das viagens e do turismo progride”, explicou
Por fim, ele concluiu elogiando a solidez financeira do portfólio, que permite uma maior segurança e investimento nos produtos do grupo em outros continentes e mercados. “Temos a sorte de que nossa solidez financeira apoie nossos programas de investimento e despesas de capital em Macau e Cingapura, bem como nossa busca por oportunidades de crescimento em novos mercados”, concluiu.