As eleições no Brasil movimentam, a cada quatro anos, mais de 150 milhões de brasileiros. No entanto, apenas uma pequena parte como candidatos, e seguindo um determinado perfil, segundo estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais de 65% são homens, deixando apenas 34% das candidaturas para mulheres. Uma divisão ainda desequilibrada, mas que vem melhorando com o tempo. Em 2006, por exemplo, os homens tinham quase 90% do pleito. Isso mostra a mudança que está acontecendo no cenário eleitoral brasileiro.
Os números mostram também que as pessoas casadas dominam o perfil das candidaturas, algo que costuma oferecer mais confiança aos eleitores. Quase todos os eleitos nos últimos anos tinham essa estrutura familiar, com algumas pequenas exceções. Nessas eleições, mais de 60% dos candidatos possuem um companheiro ou uma companheira. Um dado curioso para quem deseja entender um pouco mais da política nacional, que ainda tem muitos traços tradicionais.
Isso não quer dizer que os tópicos debatidos, ou até mesmo os ideais, sejam os mesmos, pois os números estão sempre mudando. A política brasileira está passando por uma reformulação desde 2018, e novos perfis vêm conquistando mais oportunidades. As redes sociais conseguiram abrir as portas para quem tinha menor visibilidade, e partidos grandes, como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), acabaram enfrentando o crescimento de outros que eram considerados nanicos em eleições passadas.
A oportunidade para as mulheres também surgiu, assim como as candidaturas de pessoas mais novas. O TSE mostra que a faixa etária mais popular em 2022 ainda é entre os 45 e 49 anos. Entretanto, a diferença para os mais jovens diminuiu consideravelmente. Os candidatos de 35 até 39 anos conseguiram passar da barreira dos 3 mil registados, e mostraram uma nova tendência. É uma renovação na democracia brasileira, algo normal em países neste regime.
Idade é importante
O ano de nascimento dos políticos é algo importante para os eleitores, e isso pode ser visto pelos eleitos ao cargo de Presidente da República entre 1994 e 2018. Todos que venceram as eleições neste período tinham mais de 50 anos, e passavam para as pessoas um ar de experiência na política. O mais velho de todos foi Michel Temer (MDB), assumindo o cargo com 75 anos. Enquanto isso, o mais jovem foi Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumindo em 2002 com 57 anos.
Em toda a história política do Brasil, os presidentes sempre foram mais velhos. A idade mínima foi de Fernando Collor, com 40 anos, em 1990. Uma prova de que o ano de nascimento é importante para as pessoas, seja pelo signo, como mostra a reportagem do blog Betway Insider, ou então na questão da experiência. Afinal, uma pessoa mais velha costuma ser mais preparada para assumir cargos de grande responsabilidade. Seja correto, ou não, esse pensamento, os eleitores mostram isso.
Nos cargos menores, como Deputado Federal e Deputado Estadual, já existe uma pluralidade maior neste quesito. Vários candidatos jovens conseguem boas oportunidades. Com tudo isso, é possível fazer uma análise completa das eleições brasileiras, algo importante para entender melhor o cenário atual. Além disso, esses conhecimentos também são interessantes para quem joga com as apostas nas eleições da Betway, tentando acertar quais candidatos vão sair vitoriosos no período eleitoral brasileiro. São estatísticas que ajudam nas análises, e podem mostrar qual candidato tem chances de ganhar a maioria dos votos.
Mais empresários e advogados
Outra estatística curiosa no site do TSE é a profissão dos candidatos. São eles que definem isso no registro, então nem todos colocaram cargos específicos. No entanto, com quase 4 mil registros, os advogados dominam o ranking. Ele representa 12.72% das candidaturas, deixando para trás os 7,19% dos empresários. Administradores, comerciantes e aposentados também aparecem como os mais comuns nas candidaturas para as eleições de 2022.
Isso pode parecer apenas um dado curioso, mas é importante para entender quais profissões fazem surgir mais políticos. A população costuma confiar em alguns perfis, e os advogados aparecem em alta. Um dos motivos é o conhecimento técnico perante as leis, algo essencial para um político de alto nível. Além disso, os advogados costumam ser conhecidos pela boa oratória, uma característica importante para quem faz propaganda política.
As eleições de 2022 vão manter a força da democracia no Brasil, e os votos também vão ajudar a definir os perfis dos candidatos e políticos eleitos. Isso é algo importante, pois uma boa parte desses postulantes vão perder, e apenas alguns perfis vão representar a população em Brasília. Entender isso é importante, e as estatísticas do TSE são essenciais neste sentido.