Em meio à possibilidade de uma reforma tributária que aumente a carga de impostos sobre o consumo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), está sendo alvo de milhares de mensagens nas redes sociais pressionando-o para que não crie uma nova tributação para compras em lojas como Shopee, Shein, Ali Express e Wish.
Na quarta (15), Haddad recebeu congressistas da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPE) que pediram ajuda no sentido contrário. Eles querem a taxação do que chamam de “contrabando digital” porque, na visão dos deputados e senadores, isso prejudica a indústria nacional.
Nas páginas de Haddad e do Ministério da Fazenda, há milhares de comentários como “não aceitamos taxação internacional de encomendas”, “teu presidente não é o pai dos pobres? Tá taxando os pobres por quê?” e ” tão querendo acabar com Shein, é? Vocês não iam fazer o pobre feliz de novo?”.
De acordo com os parlamentares que defendem a tributação, essas plataformas prejudicam gravemente a atividade nacional, que não consegue competir em pé de igualdade porque pagam mais impostos. Já as empresas estrangeiras negam ilegalidades.
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