O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (29) que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que engloba as contas do governo federal, INSS e administrações estaduais e municipais, ultrapassou pela primeira vez a marca de R$ 9 trilhões.
O valor registrado em outubro de 2024 equivale a 78,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
De acordo com o relatório de estatísticas fiscais, elaborado pelo BC desde 2006, a dívida acumulada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já soma R$ 1,8 trilhão, sendo R$ 952,6 bilhões apenas em 2024.
O crescimento de 0,4 ponto percentual do PIB em relação a setembro foi impulsionado por diferentes fatores, incluindo:
• Juros nominais apropriados: contribuíram com +0,7 ponto percentual.
• Desvalorização cambial: adicionou +0,3 p.p. à dívida.
• Resgate líquido de dívida: impacto negativo de -0,1 p.p.
• Variação do PIB nominal: reduziu a relação em -0,5 p.p.
No acumulado do ano, o aumento de 4,2 p.p. do PIB é atribuído principalmente à:
• Incorporação de juros nominais: +6,3 p.p.
• Emissão líquida de dívida: +1,1 p.p.
• Efeito da desvalorização cambial acumulada: +0,7 p.p.
• Reconhecimento de dívida: +0,2 p.p.
• Crescimento do PIB nominal: -4,1 p.p.