Nesta segunda-feira (1º), o dólar fechou em alta significativa, atingindo R$ 5,6527, o maior valor desde 10 de janeiro de 2022, quando a moeda americana era cotada a R$ 5,6742.
O aumento de 1,15% na cotação reflete a combinação de fatores internos e externos que têm influenciado o mercado financeiro brasileiro. Investidores continuam a repercutir as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o Banco Central (BC).
Na última semana, Lula criticou o BC, e nesta segunda-feira ele reiterou suas críticas, afirmando que espera que o próximo presidente da instituição tenha uma visão mais alinhada ao que ele considera ser a realidade brasileira, e não apenas pontos de expectativas do sistema financeiro.
“O próximo presidente do Banco Central olhará para o Brasil do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala”, disse Lula.
Além das questões internas, novos dados econômicos dos Estados Unidos também estão no radar dos investidores. A economia americana tem apresentado sinais de recuperação, o que influencia diretamente o valor do dólar.
O fortalecimento da moeda americana tem sido impulsionado por expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa manter ou até aumentar as taxas de juros, tornando os ativos em dólares mais atraentes.
Com o fechamento em R$ 5,6527, o dólar apresentou um avanço de 1,15% no dia, firmando um aumento de 1,15% na semana e no mês, e uma alta expressiva de 16,49% no acumulado do ano.