A recente divulgação dos resultados financeiros da Meta na noite da última quinta-feira (1) causou uma grande impressão no mercado. A big tech ultrapassou as expectativas dos analistas ao reportar um lucro líquido de US$ 14 bilhões no último trimestre de 2023, triplicando o valor alcançado no mesmo período do ano anterior.
O entusiasmo dos investidores com as ações da empresa resultou em um ganho substancial para Eduardo Saverin, que viu seu patrimônio aumentar em US$ 4,6 bilhões em apenas 24 horas, com as ações da empresa registrando uma valorização de 21% na sexta-feira, 2.
Eduardo Saverin, que cofundou o Facebook, a rede que deu origem à Meta, possui 2% das ações da empresa, o que constitui a maior parte de seu patrimônio.
Atualmente, ele gerencia o B Capital, um fundo de investimento que cofundou em 2015, responsável pela gestão de aproximadamente US$ 6,5 bilhões.
Sendo um dos brasileiros mais ricos, Saverin viu seu patrimônio saltar para um estimado de US$ 26,6 bilhões, o que o coloca na 62ª posição no ranking global da Forbes. Isso representa um aumento patrimonial de 34% no ano, já que ele encerrou 2023 com um patrimônio estimado em US$ 19,8 bilhões.
Quanto Mark Zuckerberg ganhou
Na esteira dos impressionantes resultados financeiros da Meta, Mark Zuckerberg, que possui 13% da empresa, tem motivos de sobra para celebrar. Seu patrimônio pessoal aumentou em US$ 29,9 bilhões, o que equivale a cerca de R$ 148,6 bilhões.
Atualmente, o patrimônio de Zuckerberg é estimado em US$ 169,3 bilhões, colocando-o na quarta posição na lista das pessoas mais ricas do mundo.
Ele está atrás de figuras notáveis como Bernard Arnault, líder do conglomerado de luxo LVMH; Elon Musk, à frente da Tesla e da X (anteriormente Twitter); e Jeff Bezos, fundador da gigante do varejo Amazon.
Após um 2022 desafiador para a Meta, que fez com que Zuckerberg despencasse para a 25ª posição entre os bilionários, os últimos 14 meses marcaram uma virada significativa, com seu retorno ao top 4 do ranking dos mais ricos.
O que impressionou no resultado da Meta
Além do expressivo lucro, a Meta também reportou um crescimento de 25% em sua receita no trimestre, comparado aos US$ 32,2 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. A empresa melhorou sua eficiência operacional, evidenciada pela redução de custos e despesas em 8% durante o trimestre.
Esses fatores foram cruciais para o aumento significativo da margem operacional da empresa, que mais que dobrou em relação ao ano anterior, atingindo 41%.