O governo central, composto por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou em março deste ano um déficit primário de R$ 7,085 bilhões. O dado foi divulgado nesta última quinta-feira (27).
O resultado é pior do que o deflagrado no mesmo mês de 2022, quando o déficit havia sido de R$ 6,418 bilhões. A atual gestão federal coloca a culpa no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, a piora no indicador é fruto da influência negativa das desonerações feitas no passado a combustíveis e outros produtos, o que afeta as receitas, segundo ele.
Ceron garante, por outro lado, que a volta dos impostos anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deve começar a fazer efeito e melhorar as receitas da União já a partir de abril.
Ainda de acordo com o secretário, essa retomada dos tributos federais provocará um aumento de arrecadação e permitirá que o governo volte a registrar superávit nas contas mensais ainda em 2023.