Imagem: Divulgação | Conexão Política
Em Outubro de 2015 eu dizia, em meu blog pessoal, que “Fé é suportar as injustiças dos ímpios sabendo que não está só.” [01]
Nesta última campanha eleitoral vimos um grande exemplo de fé numa arena de combate onde apenas um dos lados respeitava as regras. E contrariando as expectativas do resultado nesses casos, mais uma vez Davi derrotou o Neogolias que parecia mais um conjunto de Transformers.
Após o Regime Militar (geralmente quem usa o termo Ditadura Militar são os esquerdistas), a Nova República viu a Esquerda ganhar espaço com Tancredo/Sarney (PMDB), Collor (PRN), Itamar Franco (PMDB), FHC (PSDB), Lula (PT), Dilma/Temer(PT/PMDB). E se instalou o loteamento e o aparelhamento do Estado como, infelizmente, nos acostumamos a conviver.
A desilusão foi tomando conta do povo brasileiro, o qual me incluo, levando à falta de esperança no eterno país do futuro. E foi tão grande que durante o período que morei na Florida (2016/2017) fizemos planos de sair definitivamente do Brasil. O câncer da corrupção parecia ter colocado o país em fase terminal e nem um tratamento agressivo nos traria a recuperação necessária para a sobrevivência. Caminhávamos a “passos fabianos” rumo ao socialismo.
Mas eis que começam os ataques das grandes mídias contra um candidato que até então nem um partido definido tinha, que ninguém acreditava que sequer chegasse ao segundo turno.
Foram acusações de misoginia, homofobia, e até a absurdamente ridícula apologia ao estupro! O tiro saiu pela culatra. Aquele que um ano antes não era meu candidato começou a despertar minha atenção e fui pesquisar as origens das acusações. E grande foi meu espanto ao descobrir que o subterfúgio usado, eram as meias verdades, com as quais sabemos, podem-se sustentar grandes mentiras. Resultado: tornei-me um defensor e aqueles jornalistas que antes foram referências para mim foram direcionados ao lugar que mereciam.
Ele enfrentou com dignidade as mentiras que contaram (e ainda contam), não nivelando-se pela altura de seus acusadores. O fato de ter vindo de um partido nanico, sem verba de campanha, sem tempo de TV, etc. não fizeram diferença, pois a Verdade e a fé em Deus (que muito incomoda os adversários ainda) eram seus companheiros e acabaram trazendo o povo brasileiro na retaguarda.
O resultado final todos nós sabemos. Para coroar, seu principal adversário, do partido que quebrou o país no maior escândalo de corrupção da história do mundo, teve de fazer uma “vaquinha” para pagar as despesas de campanha (com dinheiro dos outros, como é especialidade de socialistas) apesar da enorme verba do fundo partidário a que tiveram direito.
Nosso capitão honrou com dignidade o trecho de nosso hino que diz “verás que um filho teu não foge à luta”, resistindo até mesmo à uma tentativa covarde de assassinato, até hoje mal explicada e com investigação combatida de diversas formas. Por que usam a legislação para esconder os verdadeiros mandantes deste crime que envolveu até um suposto álibi forjado? Nem com muito esforço é possível acreditar que a recepção do Congresso tenha cadastrado por engano além do nome completo, os dados do assassino (endereço, telefone, documentos, etc.), você não acha?
Que eu saiba, todos os profissionais liberais tem que, na declaração do imposto de renda, listar a fonte de seus rendimentos, não? Você, dentista ou médico, experimente não declarar uma consulta e seu paciente fazê-lo para ver se não cai na malha fina… Espero que a Polícia Federal, com o auxílio da Receita Federal, possa cruzar essas informações e chegue ao verdadeiro mandante dessa tentativa de crime hediondo, de lesa pátria.
Passada a campanha e a eleição, começou a temporada da formação do Ministério e os abutres com suas críticas sem fundamento tentaram de todas as maneiras minar a montagem da equipe. E mais uma vez ele corresponde com nossas expectativas fazendo o contrário do que até então era feito em nosso país: cria um Ministério de Notáveis, baseado em critérios técnicos. Uma equipe como nunca tivemos antes na história desse país…
Porém, diante de um país devastado (em diversos sentidos), veio a dúvida: será que um Presidente como ele será suficiente para recolocar-nos nos eixos? E a resposta veio através de Rubem Alves: “O que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem.” [02]
Hoje podemos comemorar o fato de termos conseguido tirar as pragas de nossos jardins, mas não nos iludamos, pois no silêncio da noite elas se reproduzem e o preço da liberdade é a vigilância constante, entretanto ao menos agora temos um jardineiro, não mais usurpadores que apenas colhem o que insistia em nascer de nossa terra.
Enfim temos uma nova esperança, e ela não veio de George Lucas. Que no próximo primeiro de janeiro o país inteiro a mantenha no capitão que nos trouxe uma maior do que apenas a de um ano novo melhor.
“Um dia alguém vai te abraçar tão forte que todos os pedaços dentro de você vão se juntar novamente.” [03]
Que nosso capitão sinta-se abraçando e abraçado pelo país inteiro.
[01] Fé, https://reflexoeseutopias.wordpress.com/2018/10/27/fe-16/
[02] Essencial, https://reflexoeseutopias.wordpress.com/2018/10/28/essencial-6/
[03] Esperança de reconstrução, https://reflexoeseutopias.wordpress.com/2018/10/26/esperanca-de-reconstrucao/