O Estado Democrático de Direito —expressão tão aguçada nos últimos anos — deve respeitar, acima de tudo, a propriedade privada.
Para um cidadão que compactua com os princípios conservadores, três coisas devem estar em mente quando falamos sobre direitos fundamentais: o direito à vida; à liberdade e à propriedade. O direito à propriedade nada mais é do que poder adquirir um bem imóvel, seja com o suor do seu trabalho ou recompensa por herança, sem a interferência do Estado.
A população do Brasil, como se sabe, é composta por uma maioria cristã. E partindo do entendimento cristão sobre o assunto, o respeito à propriedade privada é tão forte na Bíblia Sagrada que Jesus Cristo chega a dizer, em Mateus, que se um ladrão invadir a sua casa, e você o ferir, em legítima defesa, e esse ferimento levar o criminoso à morte, você não será responsabilizado pelo sangue derramado.
A legítima defesa é respeitar a propriedade privada, a vida e a liberdade. É, na prática, fazer com que o imoral não toque nos princípios básicos e essenciais do mundo. Porém, hoje em dia, é fomentada uma naturalidade com o desrespeito à propriedade privada.
Ao adquirir um imóvel, por exemplo, se você não seguir determinados padrões estabelecidos por órgãos municipais, as autoridades constituídas podem fazer com que você seja multado de diversas maneiras, além de correr risco de até perder o próprio bem.
O Estado deve respeitar o pagador de impostos. A reverência à propriedade privada deve ser restabelecida em todo o território nacional, a começar pela cultura da nossa sociedade.
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