Após apresentar várias peças humorísticas ultrajantes e desrespeitosas à fé cristã, o Porta dos Fundos avançou em seus ataques contra o cristianismo com seu novo filme “especial de Natal” que estreou ontem (3) no Netflix.
Com a máscara de “paródia religiosa” e “crítica sociocultural”, o filme “A Primeira Tentação de Cristo” na verdade é repleto de acidez e ofensas à fé cristã, e culturalmente, sem méritos.
Em síntese, o filme conta que ao regressar de uma viagem de 40 dias pelo deserto, Jesus é surpreendido com uma festa de aniversário para celebrar os seus 30 anos. A certa altura, seus pais, Maria e José, revelam que ele foi adotado e que seu verdadeiro pai é Deus. Um dos convidados para a festa é uma prostituta chamada Telma, provavelmente fazendo menção à Maria Magdalena.
No filme, os pais de Jesus (Gregório Duvivier), José (Rafael Portugal) e Maria (Evelying Castro), são retratados como corno e maconheira. Jesus tem o estereótipo de um estudante universitário militante gay de esquerda e fã de boy bands, que tem um relacionamento amoroso com Orlando (Fábio Porchat). Durante o desenrolar do filme, Deus Pai (Antonio Tabet) é apresentado como um “tarado”. Deus dá a missão à Jesus para espalhar sua palavra pelo mundo. No entanto, o Jesus do filme escolhe a vida de um típico jovem esquerdista, longe de responsabilidades e do trabalho.
No ano passado, o grupo Porta dos Fundos também mostrou sua acidez profana contra os cristãos em seu especial de Natal “Se Beber, Não Ceie”. A sátira copiou o enredo de “Se Beber, Não Case!”, mostrando os apóstolos de Cristo depois de uma ressaca pós-a Última Ceia da Páscoa, percebendo que Jesus havia desaparecido.
Respeito
O cristão parece ter um couro grosso quando se trata de ataques contra sua fé. No entanto, usar a fé alheia para fazer piadas na tentativa séria de atacar a imagem de Deus e dos cristãos não responde à verdadeira capacidade de fazer humor.
A religião é um assunto pessoal, e cabe aos outros – incluindo os humoristas – respeitá-la.
O Código Penal Brasileiro considera crime – punível com multa e até detenção – zombar publicamente alguém por motivo de crença religiosa, impedir ou perturbar cerimônia e ofender publicamente imagens e outros objetos de culto religioso.
Intolerância religiosa é, também, desrespeito aos Direitos Humanos e crime previsto no Código Penal Brasileiro; por isso, o cristão não deve se calar com ofensas à sua fé e sim, fazer prevalecer seu direito à liberdade religiosa.
O humor pode ser duro e grosso, ou delicado e inteligente, mas que não seja à custa do que é chamado de santo. As fronteiras morais, éticas, espirituais ou religiosas devem ser respeitadas e não excedidas. A lei protege isso.