O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já se manifestou por algumas vezes na defesa da retomada de financiamentos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a países com governos alinhados ideologicamente a ele, que devem, até hoje, empréstimos tomados no passado, como Argentina, Venezuela e Cuba.
Parece óbvio que emprestar para mau pagador é algo indesejável, ainda mais quando o dinheiro é do pagador de impostos, que trabalha sol a sol para levantar os recursos. Sim, pois parte do valor utilizado em empréstimos, bem como o fundo garantidor utilizado quando há inadimplência, é oriundo do Tesouro Nacional.
Entretanto, infelizmente, parece que essa informação não chegou ao governo federal. Assim sendo, façamos com que este artigo chegue aos iludidos lulopetistas para que o –já desejado por muitos– impeachment não venha precocemente a Luiz Inácio. Um estudo realizado pelo Instituto AtlasIntel em nível nacional demonstra que quase 70% da população brasileira é contrária a novos empréstimos via BNDES para países que ainda devem. Caso de Argentina e Cuba.
Ouça a voz do povo, Lula! Você foi colocado aí como voto de protesto de uma parte do eleitorado contra o seu antecessor. Uma vez que lhe foi dada a oportunidade para cumprir um terceiro mandato, o que seria impossível em um presidencialismo maduro como nos Estados Unidos, use de bom senso e faça a leitura do que o pagador de impostos deseja. O BNDES não deve emprestar para obras em outros países!
Prezado Lula, devido a um histórico de gigantismo estatal concentrado em Brasília, e uma legislação que reduz liberdades à medida que aumenta burocracias, o brasileiro chegou a um ponto em que precisa passar por um período de transição no qual o Estado ainda se faz necessário para apoiar e conseguir empréstimos a juros baixos, especialmente os pequenos empreendedores.
Assim, esta ideia deveria apoiar empreendedores ao mesmo tempo em que melhora a estrutura brasileira. Temos rodovias federais em estado calamitoso e uma ausência de quantidade razoável de portos. Eventual crédito mais barato precisa ser exclusivamente voltado para o nosso país e, preferencialmente, aos que não conseguem condições de juros baixos no mercado, como os pequenos empreendedores.
Entenda, presidente, o povo não quer emprestar para caloteiro, especialmente fora de nossas terras, onde nem sequer aproveitamos do produto do empréstimo.
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