A estratégia do Macron saiu pela culatra.
Tentou se salvar com os seus às custas da soberania da casa dos outros, mas ninguém parece ter comprado. Se desse certo seu plano, teria conquistado um respiro político em seu país, manchado a imagem da direita mundial e quem sabe até ajudar a esquerda-green-new-deal em sua narrativa contra Trump.
E de quebra, ainda emplacaria mais interferência do que já existe na Amazônia.
Deu tudo errado.
Até a Alemanha, da Merkel, aquela que treme
mas não cai, deu com o chucrute na cara do francesinho e não apoiou seus planos. Reino Unido, Espanha, Israel, Estados Unidos (e contando), também deram um chega pra lá nesse plano napoleônico-do-século-21.
Macron acabou por lembrar da posição em que Napoleão perdeu a guerra, se levantou e parou de fazer ceninha.
O desfecho da investida do Franquistão (antiga França, terra da Catedral de Notre-Dame, arrasada por um incêndio em abril último) poderia ter sido catastrófica se outros países não parassem para pensar, mas pensaram e pararam o francesinho garnisé.
Agora o mocinho já fala em “ajuda”, fala em “todos países amazônicos” e em “respeitar soberanias”.
Abaixou e muito o tom de voz.
A imprensa fez o que pôde = ajudando a abastecer a esquerda mundial com todo tipo de mentira possível.
Ongueiros e a esquerda em geral piraram; snossa Secom soltou uns tuítes — pois é. Até parte da imprensa, enquanto isso, já começa a denunciar mentiras contra o Brasil — apontando os exageros, as fotos e vídeos falsos — lembrando que a África neste exato momento arde mais em chamas do que toda a região amazônica sem que ninguém ligue, sem que ninguém se dignifique em oferecer uma interferenciazinha, umas sançõeszinhas ou boicotinhos.
O acordo Mercosul-UE segue adiante, e no meio de toda guerra midiática contra o Brasil um novo acordo comercial fechado, com EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça), 9° maior bloco comercial do mundo, PIB de 1 trilhão de dólares.
Outros dois acordos comerciais se avizinham: com o Canadá e com a Coréia do Sul.
Enada mais nada menos que um terceiro e inédito acordo comercial com os EUA vem aí.
Macron range os dentes.
A Amazônia será preservada pelo Brasil.
O ministério da Justiça já iniciou apuração para se certificar se alguém deu algum empurrão nos incêndios naturais e recorrentes para a época na região.
Ou seja: girafas, baleias, ursos polares e schnauzers com chapeuzinho de festa serão salvos.
Outra coisa que deverá se manter bem preservada no fim de tudo é a rejeição de 75% a 80% dos franceses a Emmanuel Macron.
Brasil segue no baile e Macronzinho vai ter que sair à francesa.