Imagem: Neide Carlos
Tifanny Abreu, o homem com nome de mulher, do Vôlei Bauru, marcou 39 pontos diante do Dentil Praia Clube e fez a sua melhor partida na Superliga “Feminina” de vôlei. O desempenho do atleta porém não evitou a derrota do seu time para o líder do torneio por 3 sets a 2. “O Tifanny XY“ superou a marca da Tandara (37 pontos) como recordista de pontos na Superliga em uma única partida.
É isso mesmo! Em seu primeiro ano, jogando a sétima partida na Superliga “Feminina” de vôlei, o jogador com nome de mulher já superou alguns recordes das mulheres de verdade. Por que será? Será que o homem levaria vantagem sobre atletas nascidas mulheres? É óbvio! O fenótipo pode até ser alterado, mas o genótipo sempre será o mesmo.
Recentemente, ele já havia chamado atenção por ser o primeiro atleta transexual a disputar Superliga. Agora, é o centro de um “grande debate” sobre a presença de atletas transexuais nos esportes. A discussão vai se estender, pois o COI (Comitê Olímpico Internacional) discutirá o tema novamente após os Jogos Olímpico de Inverno, em fevereiro, na Coreia do Sul, para divulgar novas diretrizes sobre o tema.
Em sete rodadas da Superliga, “o Tifanny XY” já marcou 160 pontos, uma média de 22,85 por partida. No mesmo período de competição, as quatro principais pontuadoras do torneio pontuaram bem menos:
- Bruna Honório (Pinheiros): 124 pontos;
- Tandara (Nestlé/Osasco): 110 pontos;
- Edinara (Hinode Barueri): 90 pontos.
Opinião do Davy
O Dentil Praia Clube lidera a Superliga “feminina” de Vôlei, enquanto o Vôlei Bauru ocupa a sétima colocação. Parece que a solução para o Bauru ou qualquer outro time não é mais contratar mulheres habilidosas no jogo, e sim, contratar um time inteiro de homens vestidos de mulher!
O que acham deste timaço?