Imagem: Conexão Política
Gostaria de esclarecer alguns pontos.
Estou recebendo várias críticas aí, inclusive amigos passando áudio de conversas a respeito de decisão que foi tomada, e eu gostaria de dizer o seguinte: infelizmente no jogo político existem certas atitudes que não são do nosso contentamento, mas faz parte.
O policial Wilson, meu amigo, explanou bem, me defendeu, e eu agradeço Wilson por suas palavras e é mais ou menos isso. Eu tinha algumas opções, inclusive gostaria que todos divulgassem esse meu texto, porque eu fui vetado do PSL. E estão dizendo que eu não fui para o PSL por questões financeiras, porque eu não tinha estrutura e nem dinheiro para a campanha no PSL. Isso é mentira. O presidente estadual do PSL-PR é o deputado federal Fernando Francischini, ele estrategicamente não me quer no PSL, é um direito dele. Nós teríamos que fazer 400 mil votos lá para elegermos nós dois e 600 mil para elegemos três. Então, ele estrategicamente acha que não é viável, o que poderia inclusive tirar a vaga dele ou ele tirar a minha. Então ele me vetou do PSL – nada de animosidade, de brigas, nem nada. Ele como presidente estadual do PSL-PR não me quer no PSL. Ele está levando pessoas com menores expressões de 15 mil, 20 mil, 30 mil, votos. Então ele acha que posso estourar e complicar uma eventual eleição dele.
Eu conversei com ele ontem na capital – nós somos amigos e não temos nenhuma animosidade – mas ele me vetou do PSL. Eu gostaria sim de disputar pelo PSL, a favor do Bolsonaro, junto com Bolsonaro. Porém, vou para outro partido – o PSD. No entanto, uma das exigências que fiz para ir ao PSD foi poder apoiar Bolsonaro presidente do Brasil. Essa foi uma das exigências e vocês verão futuramente, nos meus materiais de campanha, eu junto com Bolsonaro. Se não, eu desisto da minha candidatura e vou apoiar Bolsonaro, não tem problema nenhum. Eu sou “Bolsonaro presidente do Brasil”, independente do partido que eu esteja.
Eu recebi propostas de partidos pequenos que estão atrás de mim para poder conseguir eleger um deputado devido a cláusula de barreira. Neste processo precisa-se eleger nove candidatos de nove estados, e precisam ter mais de 1,6% da votação e muitos partidos vão desaparecer, a tendência é que fique cinco ou seis partidos no Brasil; os pequenos vão desaparecer. Se eu for eleito por um partido desse, que não atinge a cláusula de barreira, o partido não terá fundo partidário, não terá nada. Eu teria que trocar de partido, eu ficaria um zero à esquerda dentro da câmara federal. Então, eu optei pelo PSD. E eu poderia escolher entre três opções de governadores para apoiar no Paraná com chances de eleitores – Osmar Dias, Cida Borghetti, esposa do Ricardo, e o Ratinho Jr; optei pelo que achei menos traumático, porque vai me colocar no plano de governo, vai deixar eu dar palpites sobre segurança pública, inclusive eu já falei de plano de carreira, sobre minha experiência, sobre viaturas, coletes de PM, reposição salarial, conversei tudo. Nas últimas eleições, eu apoiei Silvio Barros para prefeito aqui em Maringá e não quero ele de novo. Por isto que não estou apoiando Cida Borghetti nem o Ricardo Barros, e eles entendem isto. E o
Osmar Dias estava ligado com Dilma e Lula, eu não apoiaria. Respeito quem é a favor dele, respeito quem gostaria de que estivesse com Osmar Dias, mas eu não o apoiaria por sua ligação com a esquerda. Então optei pelo Ratinho Junior, mas simplesmente para ter uma legenda para eu poder disputar a eleição para deputado federal, e representar não só a Polícia Militar, os policiais militares, mas toda a sociedade de bem: pessoas de bem que clamam pela segurança pública com respeito e representa as famílias do Paraná. Por isto que estou colocando o meu nome.
Temos outros candidatos bons, outros não tão bons e candidatos ruins. E eu sou um dos candidatos, quem tem que me julgar são as pessoas através do meu trabalho de 35 anos na Polícia Militar. Não me julguem agora por uma decisão agora relacionada a partido, eu tenho os meus motivos, eu estou vetado no PSL – coloquem isso na cabeça dos senhores. Eu gostaria de estar aqui hoje, no PSL, junto com Bolsonaro no palanque. No entanto, o deputado federal Fernando Francischini não vai permitir isso, sem animosidade, ele não é meu inimigo, é a estratégia política dele.
Um abraço, gostaria que vocês divulgassem essa informação nos grupos que vocês estiverem, para dar esse esclarecimento. Força e honra, e vamos para lá guerrear pelo povo. Deus no comando sempre.