Muitos de nós já nos vimos representados pelo comportamento de outras pessoas. De alguma forma, já pudemos dizer: “eu me acho tão parecido com ‘fulano’. Isso ocorre todas as vezes que percebemos algum sinal semelhante em outro alguém. Algumas pessoas já leram os Evangelhos de Jesus, mas poucas, talvez pouquíssimas, podem dizer o quanto se parecem com Jesus em determinado comportamento. Estranho isso, mas é verdade! Amamos Jesus, mas poucos de nós conseguimos nos ver parecidos com Ele. Lembrando que uma das coisas que a Palavra de Deus nos diz é: “Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5:1). O sentido de ‘imitar’ a Deus se relaciona com o caráter e as ações que enxergamos nEle para desejarmos ser como Ele, visto que diferente disso nos colocaria na condições de respirar o ar da hipocrisia. Em suma: sei o que fazer, mas não faço o que sei.
A questão é que não conseguimos nos imaginar ‘imitadores de Deus’, se for por meio das nossas próprias forças. Na verdade, depende tão somente do quanto nós queremos de fato que Deus entre nesse processo conosco, fazendo com que tenhamos condições de sermos como Ele.
Jesus entrou na província dos Gerasenos determinado a realizar grandes feitos. Diante dEle, na ocasião, apareceu um homem possuído por demônios. Havia sobre ele uma Legião de demônios, “porque muitos demônios havia entrado nele”(Lucas 8:30). Tal ‘legião’ implorou para que Jesus os lançassem sobre uma manada de porcos que pastavam na colina. Jesus expulsou a ‘Legião’ do interior daquele homem, que imediatamente ficou liberto. A pressão que os demônios exerceu sobre os animais foi tão forte que fez com que se lançarem precipício abaixo, sendo todos mortos por afogamento. Em seguida, toda a cidade tomou conhecimento sobre o que envolveu a libertação daquele homem. Entretanto, aconteceu uma reação curiosa! Logo que as pessoas daquela província tomaram conhecimento elas foram invadidas e dominadas pelo medo, e passaram a pressionar para que Jesus saísse do território deles.
“Então, todo o povo da região dos gerasenos suplicou a Jesus que se retirasse, porque estavam dominados pelo medo. Ele entrou no barco e regressou.” (Lucas 8:39)
Aquela província ficou totalmente impedida de receber as maravilhas que o Senhor havia preparado, simplesmente, por ter expulsado Jesus do meio dela. Diante de tudo isso, é evidente que há muitos ‘territórios’ dentro de nós que o Espírito Santo deseja percorrer. Porém, à semelhança das pessoas daquela província, pelo medo de perder o domínio e o controle da vida, insanamente, vamos resistindo e, pouco a pouco, o Espírito do Senhor vai sendo afastado. Mas aquele homem que teve a experiência de ser liberto, de modo surpreendente queria estar mais perto dEle para poder receber mais da Sua influência.
Segundo as Escrituras, “o homem de quem havia saído os demônios suplicava-lhe que o deixasse ir com ele…” (Lucas 8:38). Se quisermos ser ‘imitadores de Deus’, no sentido de agir como Ele, precisaremos abrir nossa ‘província interior’ para que Ele entre e conquiste todas as áreas do nosso ser, de tal modo que possamos nos parecer mais e agir como Ele. O maior desejo do Espírito Santo é tomar posse do nosso interior, ao ponto de efetuar em nós ‘tanto o querer quanto o realizar’ (Filipenses 2:13).
Que a partir de hoje, sem nenhum tipo de bloqueio, possamos abrir o nosso coração para o Senhor. Agora, ainda mais agora, neste tempo tão sombrio, em que tudo é incerto, que possamos deixar que o Espírito do Senhor realize grandes maravilhas dentro de nós, principalmente semelhante ao nível conquistado pelo apóstolo Paulo, que simplesmente resolveu colocar a vida dele nas mãos do Salvador.
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vivem em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Galátas 2:20)
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