A saída de Nelson Teich do cargo de ministro da Saúde, sem ataques e, aparentemente, sem maiores ressentimentos, denota, no mínimo, uma elegância por parte do médico que decidiu não alimentar mais uma contenda no governo federal.
Ninguém acha razoável substituições no Ministério da Saúde em meio à uma pandemia. Ninguém julga saudável para a estabilidade política que o comando do Sistema Único de Saúde sofra alternações tão repentinas num momento de crise.
No entanto, a depender da forma, os danos podem ser mínimos.
Teich é honrado.
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