O Partido Novo lançou na semana passada um comunicado em que afirma que a indicação do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) não partiu da sigla.
Além disso, a nota de esclarecimento também diz que Salles “não representa a instituição” do Novo.
Na prática, o texto foi encarado como uma “fritada” ao chefe da pasta de Meio Ambiente.
Salles foi colocado numa situação de total constrangimento em seu próprio partido.
Tudo isso no mesmo momento em que sua honra estava no centro de ataques por parte da imprensa e militância esquerdista global.
A posição do Novo apenas exacerba uma crítica que muitos setores da direita fazem ao partido: falta de culhão.
Na primeira crise internacional, o partido já emitiu uma nota lavando as mãos e isentando-se de qualquer responsabilidade maior.
Agora, seguindo o exemplo acima citado, imaginem João Amoêdo na presidência da República…
Com toda certeza o Brasil seria adepto e signatário de qualquer política recomendada pela ONU, por mais globalista e tosca que fosse a ideia, pelo simples fato de o chefe do Executivo não possuir coragem para enfrentar os inúmeros interesses que cercam as convenções internacionais.
Existem bons parlamentares no Novo, perfis que realmente podem fazê-lo um partido verdadeiramente de direita.
No entanto, na executiva e no alto escalão, figuram-se apenas pessoas que deixam a sigla com uma cara de ‘PSDB gourmet’.