O episódio que aconteceu em 2005, conhecido como “escândalo da cueca”, que envolveu algumas figuras públicas, dentre elas, o ex-deputado estadual (CE) José Guimarães, o ex-presidente do PT José Genuino e o ex-assessor parlamentar José Adalberto Vieira da Silva, volta à tona após a gravação de um vídeo, pelo brasileiro Gilberto Alves Júnior – dentro de um avião, onde estava presente o deputado federal José Guimarães.
Sentado ao lado do deputado, Gilberto fez uma gravação no qual manifestou sua indignação contra “Zé Guimarães”, por conta do caso dos R$ 200 mil em uma mala de dinheiro e mais de US$ 100 mil na cueca do assessor do deputado, relacionando ao tal “escândalo da cueca”.
Entretanto, mesmo que o preso em flagrante não tenha sido o ex-deputado estadual José Guimarães, mas, o ex-assessor José Adalberto, a imagem do ex-deputado ficou diretamente conectada ao caso, pelo fato do preso ser seu assessor parlamentar.
O caso também ficou muito relacionado ao ex-deputado por conta do trajeto que o assessor faria: deslocamento de Congonhas para o Ceará, onde José Guimarães era deputado estadual.
Desfecho
1 – O assessor Adalberto foi exonerado, preso e liberado pela juíza federal substituta Paula Mantovani Avelino, por entender que não houve flagrante;
2 – Atualmente, o ex-assessor briga na justiça para reaver os valores apreendidos;
3 – O ex-deputado José Guimarães enfrentou um processo de cassação do mantado, mas a votação de 26 votos a 16 o absolveu. O próprio líder do PSDB na Assembléia Legislativa do Ceará revelou que houve traição de membros do PSDB no processo de votação. O ex-deputado José Guimarães admitiu na comissão de ética que foi apenas uma espécie de interlocutor na operação e que recebeu R$250.000,00. E, mesmo assim, foi inocentado numa votação secreta.
Com informações:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/66117/complemento_1.htm?sequence=2
https://www.conjur.com.br/2005-jul-13/juiza_manda_soltar_assessor_preso_us_100_mil