Na próxima segunda-feira (6) começará a abertura das inscrições para a eleição do cargo de procurador-geral da República.
Embora os critérios ainda não estejam muito claros e definidos, o processo de eleição promete ser um dos mais concorridos da história.
Acredita-se que, ao todo, 6 candidatos disputarão a cadeira de representante máximo do MPF.
Não é novidade pra ninguém que, há um bom tempo, a procuradora Raquel Dodge está com baixa popularidade na PGR.
O maior desafio de Dodge é conseguir votos para que seu nome conste na lista tríplice a ser enviada para o presidente Jair Bolsonaro.
Desde 2001 a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) envia à Presidência uma lista com os três nomes mais votados pelos membros do MPU para ocupar a Procuradoria-Geral da República.
O presidente não é obrigado a respeitar a lista, mas desde 2003, a tradição tem sido a de nomear um dos três integrantes mais votados.
A expectativa da procuradora é que ela seja indicada pelo presidente da República à revelia, ou seja, sem precisar constar na relação de nomes.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro deixou em aberto a hipótese de ignorar os nomes indicados.
De qualquer maneira, a palavra final será do presidente da República, que posteriormente submeterá o escolhido(a) para aprovação do Senado Federal.
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