A música “We Are the World”, gravada em 1985, por 45 músicos norte-americanos, teve como objetivo a arrecadação de recursos para minimizar a fome na África. Até hoje, se escutarmos essa linda canção que ultrapassou a barreira do tempo, sentimos forte emoção pelo peso da sua letra. O refrão dessa música diz: “Nós somos o mundo, nós somos as crianças” (We are the world, we are the children).
Entretanto, quando vemos as decisões tomadas pelos governantes das principais nações, percebemos que seus corações estão anos-luz distantes da essência proposta por essa melodia.
Tanto as crianças que estão destinadas ao nascimento quanto àquelas que já nasceram têm sido objeto de abusos: as que estão no ventre sem a certeza de um nascimento seguro e aquelas que são crescidas tendo seu futuro afetado por lhe roubarem o direito à identidade sexual.
Essas decisões abruptas que sacrificam nossas crianças ingênuas e inocentes, interferindo em seu futuro, nos trazem a lembrança de dois episódios na história: um, se relaciona com Moisés, quando o Faraó mandou matar todos os recém-nascidos, pois tinha o receio de haver uma superpopulação do povo hebreu (Êxodo 1); e o outro, se relaciona com Jesus, quando Herodes manda matar as crianças com até dois anos de idade, ao saber que se cumpriu uma profecia messiânica e preocupado com o futuro do seu trono (Mateus 2).
Tanto Moisés quanto Jesus sobreviveram aos ataques infernais orquestrados contra suas vidas. Os dois tiveram participação decisiva na história da humanidade. Moisés, o libertador do povo hebreu, que fora escravizado pelos egípcios; Jesus, Salvador da humanidade, autor da reconciliação do ser humano com Deus, ofertando sua própria vida. Até quando intentarão o mal contra nossas crianças? Até quando permitiremos que roubem o futuro que a elas pertence?
Jesus amava as crianças e tinha um profundo carinho por elas. Certamente, Ele teve conhecimento dessa parte triste da sua história. Quando lhe trouxeram várias crianças para que orasse por elas, os discípulos tentaram impedi-las de chegarem a Ele. Mas, Jesus, conhecendo a importância de cada uma delas, imediatamente disse-lhes:
“Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas.” — Mateus 19:14
Nós, adultos, somos os responsáveis por criar oposição a todos que tentarem impedir que as crianças venham ao mundo ou busquem mudar o curso natural da sua história. Assim, também, precisamos promover que seus caminhos estejam desimpedidos para que cresçam de modo feliz e saudável. Salvemos nossas crianças!
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