O ‘novo normal’ tem sido uma expressão utilizada para representar nosso novo “estilo” ou jeito de viver a vida, durante e pós pandemia da Covid-19.
Essa nova medida visa alterar nossos padrões de comportamento e convivência, sob o pretexto de que nossa sobrevivência e proteção estão ameaçados pelo covid-19. Mas parece que enquanto tentam proteger com o ‘novo normal’, põem em risco a vida daqueles que ainda estão tão bem guardado no ventre de suas mães, como foi o caso na Argentina, onde o aborto foi aprovado pelo Senado, e sob a ‘comoção’ e a ‘celebração’ de milhares de mulheres espalhadas pelas ruas. Todas unidas pelo direito de ‘matar, roubar e destruir’ a vida de crianças que foram ‘autorizadas’ a nascer. No mínimo, retrata a presença da insanidade somada a ausência das ‘boas novas’!
Estamos terminando o primeiro dia do Ano Novo, e muitos encerrarão esse dia tão carentes de ‘novidades’. Essas pessoas são necessitadas do evangelho, pois desconhecem os verdadeiros valores do reino de Deus. Tais posicionamentos manifestam indicações que suas vidas permanecem sob o domínio da velha criatura.
Diante do ‘novo normal’, devemos nos perguntar como fazer as ‘boas novas’ circularem na vida das pessoas, sem que suas ‘regras’ causem impedimentos. Por exemplo: pudemos assistir, em nome do ‘novo normal’, os encontros de famílias serem ameaçados no dia de Natal.
Será que estamos prontos para pensarmos estrategicamente, caso as regras do ‘novo normal’ ampliem seu alcance, gerando intimidação sobre àqueles que são porta-voz da mensagem do Reino de Deus?
Todos os que tiveram um encontro verdadeiro e real com o Autor e consumador da nossa fé, sempre estão em busca de encontrar novos meios e formas de fazer a mensagem do Reino de Deus circular pelo coração das pessoas.
Houve um período na história em que os discípulos de Jesus, Pedro e João foram considerados uma ameaça a sociedade da época, por compartilharem o Evangelho com as pessoas. Ficou resolvido a imposição um certo ‘novo normal’ sobre os discípulos, tendo a finalidade de impedir a propagação do Evangelho:
“Todavia, para que isso não se divulgue ainda mais entre o povo, vamos intimidá-los, exigindo que a ninguém mais falem sobre este Nome. Então, convocando-os novamente, ordenaram-lhes que não falassem, tampouco ensinassem em o Nome de Jesus”. (Atos 4:17-18)
Intimidação e ameaças sempre se fizeram presentes ao logo da história na vida dos que amam e servem ao Senhor, mas ao longo dos séculos as armas espirituais nunca foram baixadas. O apóstolo Paulo conhecia bem sua responsabilidade após ter conhecido o Evangelho: “Pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!”. (1 Coríntios 9:16).
2021 é o ano da consciência do nosso posicionamento. Precisaremos experimentar da intimidade com o Pai para que a mesma resposta de Pedro e João seja a nossa:
“Julgai vós mesmos se é justo diante de Deus obedecer a vós mais do que a Deus. Pois não podemos deixar de falar de tudo quanto vimos e ouvimos!”. (Atos 4:19-20).