Para alguns, a Lei representa o cerceamento da liberdade, mas na realidade ela é a tutora que nos protege, nos guarda de decidirmos fazer o que bem entendemos, o que vier a nossa própria cabeça.
Ela pode nos parecer dura quando aplicada, especialmente, em nossa própria vida, mas sempre será para o bem, com o fim de disciplinar no sentido da coisa certa.
Quando alguém ou grupo busca relativizar a Lei em função dos próprios atos, o que se busca na verdade é a sabotagem e a manipulação para se permitir a fuga das consequências de atos que são condenáveis por ela.
Em nossa própria Carta Magna há a garantia de que nenhum de nós poderá ficar isento da aplicação da Lei; e os que pensam contrário a isso, desejam mesmo é que a Lei acoberte seus comportamentos libertinos.
Quando os que são guardiões da Lei, que possuem a tarefa de zelar pelo seu cumprimento, buscam dar cobertura corporativista, tentando fazer com que a Lei não alcance o que por eles são guardados e protegidos, dando fuga jurídica e selecionando os que devem ou não ser imunes, percebemos que o que se deseja é ditar que eles próprios estão acima daquela que é a tutora da sociedade, numa tentativa de diminuí-la ou desprezá-la. Uma nação que não cumpre suas Leis está fadada a experimentar as piores consequências geradas pelo ser humano: mentira, corrupção, injustiça, miséria, pobreza, etc.
No tempo de Jesus, também houve aqueles que faziam com que a Lei fosse um instrumento de aplicação apenas sobre as pessoas menos favorecidas, pois aqueles não se aplicava o mesmo rigor da Lei. Tiveram que ouvir uma fala com firmeza da parte de Jesus Cristo:
Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! – Mateus 23:27,28.
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