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É tempo de eleição – e como de costume – os candidatos se repetem. No estado do Amazonas não é diferente. Dos candidatos ao governo, apenas um nunca disputou uma eleição (Wilson Lima – Rede). Dos três senadores do estado, dois tentam a reeleição (Eduardo Braga – MDB e Vanessa Grazziotin – PcdoB); e um tenta a vaga no governo (Omar Aziz – PSD). Dos parlamentares, temos Hissa Abrahão e Alfredo Nascimento lutando pelo Senado; e Conceição Sampaio, Pauderney Avelino e Silas Câmara querendo a reeleição.
Neste cenário, a Direita no Estado do Amazonas terá um trabalho sem precedentes para o próximo dia 7.
Este é o cenário na luta pelo Senado no Amazonas:
O Pupilo do Ciro:
Hissa Abrahão faltou 73 sessões da Câmara em seu mandato, gastou R$1.706.720,23 desde 2015, responde processo de Ação Civil Pública, votou favorável ao impeachment de Dilma, votou a favor da denúncia contra Temer, foi contra a “Uber”, votou a favor da correção da tabela IRPF, votou contra o Teto dos Gastos Públicos e contra a Redução da Maioridade Penal, votou contra a Repatriação de recursos, Exploração do Pré-Sal, Reforma Trabalhista, Terceirização e Votação Nominal para o Fundão Eleitoral.
O citado na Lava Jato:
Eduardo Braga faltou 68 sessões do Senado em seu mandato, gastou R$ 1.102.919,86 desde 2015, responde processo por corrupção na Lava Jato, votou a favor do Impeachment de Dilma, contra o afastamento de Aécio Neves, favorável a Intervenção no Rio de Janeiro, ao Teto de Gastos Públicos e pelo Fim do Foro Privilegiado.
O Centrão:
Alfredo Nascimento faltou 38 sessões da Câmara em seu mandato, gastou R$ 1.546.504,54 desde 2015, responde três processos; Improbidade Administrativa, foi condenado com seu então secretário de Administração por improbidade administrativa praticada durante sua gestão como prefeito de Manaus: no exercício de 1997 a 2003 foram contratadas mais de 14 mil pessoas para cargos nas secretarias municipais sem concurso público. Além disso, a Justiça determinou a suspensão dos direitos políticos do parlamentar por cinco anos, a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos, o pagamento de multa em dez vezes o valor da remuneração recebida nos cargos que ocupavam à época dos fatos, e o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 80 mil. O recurso foi negado em Segunda Instância, Corrupção e Lavagem de Dinheiro com base nas Delações da Odebrecht. É suspeito de ter recebido R$ 200 mil, via caixa dois, para a campanha de 2006, quando era ministro dos Transportes. Foi favorável ao Impeachment de Dilma e ao EMP da “Uber”, a favor da Redução da Maioridade Penal, da Intervenção Federal no Rio de Janeiro e do Teto dos Gastos Públicos.
A Comunista:
Vanessa Grazziotin faltou 30 sessões do Senado em seu mandato, gastou R$ 1.606.698,23 desde 2015, responde processo por recebimento de repasses financeiros pelo Grupo Odebrecht à parlamentar, Na CCJ do Senado, votou contra o projeto que prevê regras para a demissão de servidor público estável por “insuficiência de desempenho”, aplicáveis a todos os Poderes, nos níveis federal, estadual e municipal. Além disso, senadores da base aliada protocolaram uma ação no para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abra um processo disciplinar contra o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, pela divulgação dos grampos envolvendo a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma das senadoras que ocuparam a mesa do Senado, impedindo a votação da Reforma Trabalhista. Atitude antidemocrática. Autora do PLS 347/2016, que determina que a inclusão em grupos, páginas e comunidades virtuais deverá ser feita apenas com consentimento prévio dos internautas. O gerenciamento de grupos de whatsapp e afins não deveria ser algo regulamentado pelo governo. Foi contra o Impeachment de Dilma, contra a Intervenção Federal no Rio de Janeiro.
Agora cabe a você eleitor, escolhe a melhor opção para o Amazonas e o Brasil, lembrando que Vanessa Grazziotin é do PCdoB (Partido COMUNISTA do Brasil) e Eduardo Braga é processado na LAVA JATO.