A França se aproxima do primeiro turno das eleições legislativas antecipadas, marcado para o próximo domingo (30). Duas novas pesquisas divulgadas no fim de semana mostram a liderança isolada do partido de direita Reunião Nacional, com 35% e 36% das intenções de voto, contra 27% a 29,5% para a coligação de esquerda, Nova Frente Popular.
Fortalecido, o Reunião Nacional se mobiliza para conquistar a maioria absoluta na Assembleia Nacional, contando com o apoio de seus aliados de direita. Eric Ciotti, presidente do partido Os Republicanos, provocou um racha interno ao anunciar uma aliança com a direita nesta eleição, convocada pelo presidente Emmanuel Macron após a derrota dos centristas nas eleições legislativas europeias.
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A popularidade de Macron continua em declínio, embora ainda não tenha atingido o nível mais baixo registrado durante a crise dos coletes amarelos em 2018. Segundo o Ipsos, o índice de aprovação do presidente caiu 4 pontos, chegando a 28%, enquanto o Ifop aponta uma queda de 5 pontos, para 26%. O primeiro-ministro Gabriel Attal também perdeu 4 pontos, mas mantém uma aprovação em torno de 40%.
Diante da ascensão do Reunião Nacional e da Nova Frente Popular, o governo apela a uma “onda republicana” contra os “extremos” no primeiro turno. “O nosso país precisa de uma terceira força, responsável e razoável, capaz de agir e acalmar”, declarou Yaël Braun-Pivet, presidente da Assembleia Nacional, ao diário La Tribune.
