Após Rodrigo Maia (DEM-RJ) deixar o cargo de presidente da Câmara dos Deputados sem conseguir eleger Baleia Rossi (MDB-SP), candidato indicado por ele para garantir a sucessão, enxergamos claramente que o interesse de Maia era impedir as pautas defendidas pelo governo Jair Bolsonaro.
A declaração de Maia ao afirmar: “hoje posso dizer que sou oposição ao presidente Bolsonaro. Quando era presidente da Câmara, não podia”, apenas testifica o que toda a população brasileira já sabia.
Em dois anos, o Brasil foi deixado para trás por conta de brigas políticas inúteis. Perdemos a chance de alavancar a nossa economia devido aos projetos que ficaram engavetados, com a desunião promovida apenas para buscar um discurso político e uma auto-promoção egoísta.
Toda a agenda conservadora, defendida por mais de 57 milhões de eleitores nas urnas, foi ofuscada por Maia. Entre elas, as principais são: a flexibilização do porte de armas, medidas restritivas ao aborto, pedofilia como crime hediondo, reforma administrativa e outras.
As alianças que Maia tenta emplacar após a eleição no Congresso dizem muito sobre sua gradativa queda política. Os brasileiros não têm memória fraca e responderá todo esse prejuízo nas urnas, nas eleições de 2022. O fracasso de Maia virá como uma avalanche, bem como os desastres que causou a nossa nação.
Agora, em resposta a sua injusta agressão, o Congresso elegeu Arthur Lira (PP-AL), derrotando o candidato do ex-presidente, Baleia Rossi. Ele acreditava dominar os votos da Casa, mas caiu do cavalo. De agora em diante, será cada vez mais difícil se levantar.
O choro de Maia foi o sorriso dos brasileiros.