Uma das maiores bandeiras da esquerda esquizofrênica brasileira é a ideia de que legalizar a maconha, para se criar indústrias e comércios regulamentados, é a fantástica solução para acabar com o tráfico de drogas no Brasil.
Muito bem! Vamos supor que finalmente a maconha é legalizada no Brasil, indústrias são criadas, o consumo é liberado e a droga é colocada em farmácias para qualquer indivíduo que quiser. Vamos supor também, que todos os traficantes vão respeitar as leis brasileiras de regulamentação da maconha e tanto o consumo, como produção e venda seguem agora todos os trâmites legais. O preço da maconha permanece, como hoje, dentro da ilegalidade e 1g de maconha é vendido por R$ 1,00. O tráfico vai acabar?
Se contarmos com a utopia de que todos os traficantes vão obedecer as leis e aceitar impostos, já que estamos falando de regulamentação, o tráfico de maconha vai acabar! Isso mesmo!
Mas existe um pequeno problema. O tráfico de maconha acaba, mas o de crack e cocaína continuam! Vamos legalizar crack e cocaína também? 1kg de cocaína custa R$ 14.000,00 e o do crack R$ 9.000,00. Estamos falando de valores 14 e 9 vezes maiores do que a maconha, de maneira respectiva (Dados da polícia Civil do Paraná).
Segundo a ONU, enquanto o consumo de cocaína registrou queda em todo o mundo desde 2005, no Brasil ela mais do que dobrou. Há 10 anos, a entidade apontava que 0,7% da população entre 12 e 65 anos consumia cocaína no Brasil. Ao fim de 2011, a taxa chegou a 1,75%.
Dentro das grandes universidades do Brasil milhares de jovens se encontram no vício das drogas. Há tempos se falava que a maconha não viciava e que o consumo do crack e cocaína seriam tranquilamente neutralizados. O fato é perfeitamente contrário.
Hoje se propõe legalizar a maconha, amanhã a cocaína, depois de amanhã o crack. Vidas de jovens são ceifadas pela dependência química e pelo tráfico. E a esquerda falará que a educação é a melhor solução para resolver os problemas da humanidade citando Paulo Freire. Opa! Está bem diante dos nossos olhos!