Israel começou neste domingo (29) a oferecer dose de reforço contra a Covid-19 para jovens a partir de 12 anos, e o primeiro-ministro do país, Naftali Bennett, disse que uma campanha que começou há um mês com essa estratégia para os idosos desacelerou a taxa de doenças graves causadas pela variante Delta.
Ao anunciar a decisão, autoridades de saúde israelenses disseram que a eficácia da segunda dose da vacina da Pfizer-BioNTech diminuiu seis meses após a administração, tornando necessária a aplicação de um reforço.
“A terceira dose nos leva ao nível de proteção alcançado pela segunda dose logo depois de aplicada”, disse Sharon Alroy-Preis, chefe de saúde pública do Ministério da Saúde de Israel.
“Isso significa que as pessoas estão dez vezes mais protegidas após a terceira dose da vacina”, acrescentou ela em entrevista coletiva, na qual foi anunciada a expansão da campanha pela terceira dose.
Os elegíveis para a terceira dose podem recebê-la desde que pelo menos cinco meses tenham se passado desde a segunda injeção – um período de tempo menor que o intervalo de oito meses em vigor nos Estados Unidos, que está considerando reduzir o tempo de espera.