O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, usou as redes sociais para informar que foi submetido a uma angioplastia neste sábado, 21.
A cirurgia ocorreu no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Apesar da intervenção médica, a previsão é que ele tenha alta ainda neste domingo, 22.
Segundo o próprio parlamentar, o procedimento foi bem sucedido.
“Fiz uma angioplastia, e ganhei meu terceiro stent. Os dois primeiros, recebi quando era ministro da saúde. Uma maravilha a medicina moderna. Agradeço as orações, Dr. Kalil, Dr. Fábio Sândoli e a a equipe do hospital Sírio Libanês. Espero alta amanhã para continuar na luta”, escreveu Barros.
A angioplastia
O Conexão Política explica, a seguir, como funciona o procedimento em questão:
O coração é o grande responsável por fazer o sangue circular em nosso corpo. A partir deste órgão tão importante, todas as nossas células conduzem oxigênio e nutrientes.
É por isso que, assim como qualquer outro órgão, coração necessita de completa nutrição. As artérias que realizam tal processo são as chamadas coronárias e, quando obstruídas, impedem a passagem do sangue e é capaz de causar o infarto.
Neste cenário, a Angioplastia é colocada como escolha primordial.
Com esses meios obstruídos, parte do músculo cardíaco [miocárdio] não recebe oxigênio e nutrientes como deveriam.
A isquemia aguda, como os profissionais de Saúde costumam chamar, leva à morte do tecido muscular do coração em pouco tempo. Ela se apresenta, na maioria das vezes, com a dor no peito, também chamada de Angina.
Diagnóstico em mãos
Diante do diagnóstico de um infarto, o paciente é encaminhado para a realização de um Cateterismo. Com base nisso, é possível identificar qual a artéria coronária está obstruída e, consequentemente, o ponto central da obstrução.
A partir do Cateterismo, há prosseguimento para Angioplastia — tratamento de escolha para o infarto agudo do miocárdio. O artifício consiste em inflar, por via do cateter, uma espécie de ‘balão’ no local onde a artéria está obstruída.
É justamente esse ‘balão’ que atua para comprimir as placas de gordura e, de forma estratégica, liberar o fluxo sanguíneo.
Na sequência, conforme o quadro clínico do paciente, é possível realizar implante de um stent — endoprótese expansível de metal — que impossibilita que o vaso se feche outra vez.
Com angioplastia executada, os sintomas do infarto tendem a desaparecer — liberando o sangue para fluir e, em seguimento, desempenhando o coração para voltar a receber oxigênio.