Escrito por Major Vitor Hugo
Major das Forças Especiais do Exército Brasileiro (reserva não remunerada) e advogado.
Tenho percorrido o Estado em palestras, visitas e conversas, em meio a uma pré-campanha para deputado federal, algo inédito para esse aspirante a político, marinheiro de primeira viagem. Nessa toada, não poderia esconder o orgulho aumentado e as preocupações que tenho sentido ao aprofundar o conhecimento dos municípios goianos, sua gente, suas potencialidades, suas angústias, suas ansiedades, seus problemas…
Esses esforços no plano individual, consubstanciados em viagens pelo interior goiano, estão contextualizados em pré-campanhas maiores. Assim é que tenho tido a oportunidade de aprender com dois políticos experientes e nunca processados por improbidade administrativa ou corrupção, com grandes chances de ganhar suas respectivas disputas eleitorais já no primeiro turno: Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado. Com Jair, venho assessorando-o diretamente em assuntos ligados à defesa nacional e à segurança pública, bem como sobre a realidade goiana, e participando de grandes decisões já há alguns anos, tendo tido a grata satisfação de, nesse último fim de semana, no Rio de Janeiro, tomar parte da convenção nacional do PSL, que lhe escolheu, por aclamação, como seu candidato à presidência da República; com Ronaldo, além de percorrer algumas cidades goianas ao seu lado, tenho participado de reuniões com seus mais próximos assessores e tive a oportunidade de apresentar alguns de nossos apoiadores e de nossos projetos para a futura primeira dama, Sra. Gracinha Caiado, numa tarde muito proveitosa e animadora em relação ao futuro de nossas parcerias.
Nos dois casos, ver as ascensões de um presidente e de um governador que têm totais condições de revolucionar o País e o Estado reforça em mim a certeza de que estou fazendo o correto nessa busca por contribuir também, num nível mais modesto, certamente, para que as populações brasileira e goiana tenham melhores condições de vida.
Na minha perspectiva mais focada em Goiás e buscando subsídios e informações acerca de aspectos sobre os quais um deputado federal pode efetivamente atuar, minhas viagens não poderiam estar sendo mais estimulantes e enriquecedoras.
No campo da defesa nacional, tenho tido a oportunidade de estreitar laços com camaradas da Ala 2, antiga Base Aérea de Anápolis; do Comando de Operações Especiais, em Goiânia, onde servi por quase 10 anos, e do Forte Santa Bárbara, em Formosa, casa da poderosa Artilharia de Mísseis e Foguetes. Essas três unidades, somadas à prestigiosa 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, de Cristalina, formam um verdadeiro triângulo goiano da defesa e merecem destaque no contexto nacional de proteção de nossas riquezas, de nosso povo e de nossos interesses. Ainda está por vir o tempo em que, por entendermos melhor suas intrínsecas peculiaridades, nos orgulharemos cada vez mais dessas organizações e de suas capacidades, porque são, todas, unidades importantíssimas no que tange não só à defesa de Brasília, mas também de todo o País.
Nesse contexto de aspetos ligados à defesa de nosso território em geral, destaca-se a atuação de duas associações de grande relevo: a dos Comandos (ASCMDOS) e a dos Oficiais da Reserva do Exército em Goiânia (AORE), os Gaviões do Cerrado. A primeira congrega os “caveiras” do Exército de todos os tempos e de várias idades, já depois de terem integrado, por anos, as fileiras da ativa da Força; a segunda, é composta prioritária, mas não exclusivamente, por oficiais da reserva não remunerada formados outrora em Núcleos de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) de cidades como Goiânia e Uberlândia, por exemplo.
Disse prioritariamente, porque integro ambas, mas meu caso é peculiar. Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, estabelecimento de ensino superior do Exército que forja os oficiais combatentes da ativa da Força, de um lado, decidi, por questões familiares, ir para a reserva antes do tempo normal que seria aos trinta anos de serviço: um caso um tanto atípico de Major R-2 (reserva não remunerada do Exército), então. De outro lado, por ter concluído com êxito o Curso de Ações de Comandos, em 2002, e o de Forças Especiais, em 2003, integrei as Operações Especiais do Exército por anos, tendo comandado, inclusive, seu Destacamento Contraterrorismo, o que também me habilitou a fazer parte da ASCMDOS como associado.
Integro, assim, orgulhosamente, essas duas associações e tenho visto suas prestimosas atuações em prol da sociedade goiana, sob as batutas diligentes de seus respectivos presidentes, Hudson Gomes e Deygles Cavalcante. No primeiro caso, a ACMDOS se esforça para, entre outras atividades, reinserir esses bravos guerreiros, altamente especializados e impressionantemente confiáveis, no mercado de trabalho civil: quem não gostaria de empregar um reservista como esse?! No segundo, a AORE reúne oficiais R-2, hoje influentes cidadãos no seio da sociedade goiana, para manter acesa a chama que os forjou no meio militar e aprofundar suas ligações umbilicais com a caserna.
Em vertente conexa, mas distinta, tenho tido a oportunidade de conhecer mais as peculiaridades da segurança pública goiana. Em quase todos os municípios visitados, fiz questão de conversar, nesse compasso, com policiais militares e civis, bombeiros e guardas municipais. Percebi, estarrecido, o quanto ainda precisamos avançar no apoio às suas respectivas instituições para que seus aguerridos servidores e militares possam cumprir suas missões de proteção da sociedade de maneira eficaz e segura, para si próprios e, particularmente, para a população em geral.
Tenho percebido, da mesma forma, a importância da atuação das associações ligadas a essas instituições, seja de praças ou de oficiais; de delegados, agentes ou servidores em geral. Nesse contexto, assisti à realização de prévias eleitorais, verdadeiros processos internos democráticos que intentam unir forças em torno de candidaturas que possam levar, para o Congresso Nacional e para a Assembleia Legislativa, os valores e os anseios dos órgãos e dos profissionais de segurança. Nada mais justo e necessário no quadro atual em que vivemos.
Ainda no campo da segurança, mas agora, migrando para a de caráter privado, conheci a atuação da Associação de Vigilantes Porteiros de Goiás – ASVIP. Sob a liderança de Assumar Borges, a ASVIP tem se esforçado para congregar dezenas de milhares de profissionais de Goiás que ainda lutam pelo devido reconhecimento a ser expresso por mudanças legislativas urgentes e necessárias que lhes garantam melhores condições de trabalho e de vida.
No campo econômico, por sua vez, estive conversando com o Sindicato Rural de Rio Verde e de outras cidades por meio da interação com seus corajosos e arrojados líderes, presidentes e diretores; conheci, também, mineradores, garimpeiros e artesãos em Cristalina; empresários de sucesso de Goiânia, da indústria da moda e comerciantes de produtos agrícolas, e de Anápolis, empreendedores audazes de sua tradicional e acirrada Associação Comercial e Industrial – ACIA.
Nesta última cidade, impressionei-me com sua capacidade e potencial logísticos, materializados não só pelo senso empreendedor de seus empresários, mas particularmente pelas características do próprio município: encontro de três importantes BR (414, 153 e 060); ponto de passagem da ferrovia Norte-Sul; abrigo de um porto seco sem par e de um promissor aeroporto de cargas, entre outras características.
Em todas essas interações, fiquei assaz empolgado com a ação da iniciativa privada em substituição ou em complemento à esperada atuação estatal. No caso da indústria da moda, presenciei reunião profícua de empresários que desembolsaram milhões de reais para a elaboração de minucioso e audacioso projeto da avenida Leste-Oeste, que ligará Trindade a Senador Canedo, cruzando nossa Capital Goiana de ponta a ponta; no da ACIA, presenciei, em variadas oportunidades, a atuação empolgada e eficaz de seu presidente, Anastacios Apostolos, e de seus diretores, que fizeram surgir o COMDEFESA, Comitê da Indústria de Defesa e Segurança da FIEG. Com seus membros, tive a oportunidade de ir a diversas embaixadas estrangeiras em Brasília, entre elas as da Itália, Argentina e Suécia, além de participar de audiência honrosa com o Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Villas Bôas, meu antigo comandante na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, no já distante ano de 2006.
Tenho visto, também, a atuação da iniciativa privada em torno do desenvolvimento humano, num agir de cunho social sem precedentes. Um dos exemplos mais emblemáticos é atuação conjunta do Instituto Cidadão Consciente e Participativo – ICCP, da Maçonaria e do Centro Integrado de Excelência Desenvolvimento de Pessoal – CETEC/DPGP, respectivamente, nas pessoas de Marcelo Conrado, de Divino Freitas e do professor Walter Lopes. Milhares de profissionais formados e empregados a partir dos cursos ministrados no seio dessa iniciativa, para atuar, por exemplo, na manutenção do sistema elétrico goiano. Cursos de qualidade e, em grande parte das vezes, de natureza gratuita.
Testemunhei, ainda, nas muitas cidades por onde andei o extremo potencial turístico das terras goianas. Turismo religioso em Trindade; rural e de aventura por quase todo interior goiano; de negócios, em Goiânia, Anápolis e Aparecida, destacadamente, entre outros. Lagos, cavernas, rios, vales, morros, chapadas, trilhas, pontes, igrejas, enfim, todo um conjunto de paisagens e mistérios a serem desvendados por aqui, com imensa capacidade de geração de empregos e de estruturação de toda uma indústria voltada para essa atividade de grande potencial para nosso Estado. Tudo isso à espera de governos e representantes sérios que, mais do que ajudar, ao menos não atrapalhe os empreendedores a fazer o que mais sabem: gerar negócios sustentáveis e rentáveis, que criem vagas de emprego e potencializem as oportunidades de negócios em Goiás.
Em Britânia, Palmeiras de Goiás, Santa Fé, Iporá, São Luis de Montes Belos, Mineiros, Indiara, Acreúna e Jataí, por exemplo, conheci pessoas simples, mas extremamente conscientes de seus papéis e importâncias no contexto político local e regional. Tive sérias conversas sobre os problemas que os afligem e suas possíveis soluções. Ouvi de professoras suas críticas à atual gestão da Educação no que toca à política de recursos humanos, por exemplo. Muito a melhorar, sendo uma amostra do grande universo de ações a serem conduzidas a urgente necessidade de conceder um caráter mais profissionalizante ao curso de Pedagogia, de forma que passemos a encarar o exercício desse ofício como algo mais sério e importante, que requer preparação específica e mais orientada para resultados no seu mais primoroso objetivo: o desenvolvimento humano e cultural de nossas crianças, nossos adolescentes e nossos jovens.
Constatei, ainda no campo educacional, as gritantes diferenças entre os colégios estaduais administrados pela Polícia Militar e os demais. Vi nos olhos dos alunos contemplados com vagas nos primeiros a satisfação e o orgulho de terem a oportunidade de estudar numa escola que ensina valores ao lado de conteúdo, sem partidarismos e sem sexualização precoce de crianças, com índices espetaculares de desempenho no ENEM e no IDEB. Nas demais escolas, algo em torno de 97% de todas as estaduais, as condições para desenvolvimento das atividades deixam muito a desejar, seja no aspecto estrutural, seja no voltado para o ensino em si.
Chocou-me, especialmente, as condições dos serviços de saúde. Falta de leitos, remédios, profissionais e estrutura em geral. Médicos, enfermeiros e auxiliares em geral desmotivados em função das condições absurdas a que são expostos, de um lado; de outro, pacientes descontentes com os atendimentos recebidos (quando recebidos!), às vezes nos corredores.
Em contraste com essa situação desanimadora no campo da saúde, tenho ficado por demais entusiasmado com o florescimento de vários movimentos assumidamente de direita em Goiás. Nas conversas com seus líderes, jovens em sua maioria, tenho verificado a esperança de contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente do papel de cada cidadão no seu próprio desenvolvimento e no das condições gerais de vida da coletividade, em substituição à crença, despropositada, de que o Estado seria capaz de tudo prover para todos.
Nesse contexto, a atuação de movimentos pró-vida e contra o aborto muito tem me impressionado. Homens e mulheres aguerridos, agindo independentemente de correntes religiosas e combatendo as forças que tentam relativizar o direito à vida, o bem maior que nos foi concedido no momento da concepção.
Enfim, minha caminhada ainda continua pelos meses adiante até outubro e, espero, se intensificará depois, em face da desejada investidura no cargo almejado. Isso, porque entendo que, para participar de elaboração de políticas públicas eficientes, é preciso conhecer. É preciso mesmo “palmilhar o terreno”, como diria meus irmãos de Infantaria, com vontade e perspicácia, de forma que se vença o desafio de influenciar, no seio de mais de cinco centenas de parlamentares de origens, formações, identidades e posicionamentos distintos, a formulação de políticas nacionais que levem em conta a perspectiva dos goianos. Daí o esforço empreendido com essas viagens e suas atividades decorrentes e inerentes.
Em síntese, a sociedade goiana que tenho tido a felicidade de ainda mais conhecer tem seus potenciais e seus entraves. Há muito o que fazer, mas os alicerces estão todos presentes. Basta vontade, honestidade e trabalho, somados à muita coragem, força e fé. Isso, porque onde tem cerrado é Goiás e também porque a força que mudará o Brasil vem daqui. Minha melhor continência ao bravo povo goiano! Nos vemos por aí, em nossa próxima viagem!Tenho percorrido o Estado em palestras, visitas e conversas, em meio a uma pré-campanha para deputado federal, algo inédito para esse aspirante a político, marinheiro de primeira viagem. Nessa toada, não poderia esconder o orgulho aumentado e as preocupações que tenho sentido ao aprofundar o conhecimento dos municípios goianos, sua gente, suas potencialidades, suas angústias, suas ansiedades, seus problemas…
Esses esforços no plano individual, consubstanciados em viagens pelo interior goiano, estão contextualizados em pré-campanhas maiores. Assim é que tenho tido a oportunidade de aprender com dois políticos experientes e nunca processados por improbidade administrativa ou corrupção, com grandes chances de ganhar suas respectivas disputas eleitorais já no primeiro turno: Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado. Com Jair, venho assessorando-o diretamente em assuntos ligados à defesa nacional e à segurança pública, bem como sobre a realidade goiana, e participando de grandes decisões já há alguns anos, tendo tido a grata satisfação de, nesse último fim de semana, no Rio de Janeiro, tomar parte da convenção nacional do PSL, que lhe escolheu, por aclamação, como seu candidato à presidência da República; com Ronaldo, além de percorrer algumas cidades goianas ao seu lado, tenho participado de reuniões com seus mais próximos assessores e tive a oportunidade de apresentar alguns de nossos apoiadores e de nossos projetos para a futura primeira dama, Sra. Gracinha Caiado, numa tarde muito proveitosa e animadora em relação ao futuro de nossas parcerias.
Nos dois casos, ver as ascensões de um presidente e de um governador que têm totais condições de revolucionar o País e o Estado reforça em mim a certeza de que estou fazendo o correto nessa busca por contribuir também, num nível mais modesto, certamente, para que as populações brasileira e goiana tenham melhores condições de vida.
Na minha perspectiva mais focada em Goiás e buscando subsídios e informações acerca de aspectos sobre os quais um deputado federal pode efetivamente atuar, minhas viagens não poderiam estar sendo mais estimulantes e enriquecedoras.
No campo da defesa nacional, tenho tido a oportunidade de estreitar laços com camaradas da Ala 2, antiga Base Aérea de Anápolis; do Comando de Operações Especiais, em Goiânia, onde servi por quase 10 anos, e do Forte Santa Bárbara, em Formosa, casa da poderosa Artilharia de Mísseis e Foguetes. Essas três unidades, somadas à prestigiosa 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, de Cristalina, formam um verdadeiro triângulo goiano da defesa e merecem destaque no contexto nacional de proteção de nossas riquezas, de nosso povo e de nossos interesses. Ainda está por vir o tempo em que, por entendermos melhor suas intrínsecas peculiaridades, nos orgulharemos cada vez mais dessas organizações e de suas capacidades, porque são, todas, unidades importantíssimas no que tange não só à defesa de Brasília, mas também de todo o País.
Nesse contexto de aspetos ligados à defesa de nosso território em geral, destaca-se a atuação de duas associações de grande relevo: a dos Comandos (ASCMDOS) e a dos Oficiais da Reserva do Exército em Goiânia (AORE), os Gaviões do Cerrado. A primeira congrega os “caveiras” do Exército de todos os tempos e de várias idades, já depois de terem integrado, por anos, as fileiras da ativa da Força; a segunda, é composta prioritária, mas não exclusivamente, por oficiais da reserva não remunerada formados outrora em Núcleos de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) de cidades como Goiânia e Uberlândia, por exemplo.
Disse prioritariamente, porque integro ambas, mas meu caso é peculiar. Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, estabelecimento de ensino superior do Exército que forja os oficiais combatentes da ativa da Força, de um lado, decidi, por questões familiares, ir para a reserva antes do tempo normal que seria aos trinta anos de serviço: um caso um tanto atípico de Major R-2 (reserva não remunerada do Exército), então. De outro lado, por ter concluído com êxito o Curso de Ações de Comandos, em 2002, e o de Forças Especiais, em 2003, integrei as Operações Especiais do Exército por anos, tendo comandado, inclusive, seu Destacamento Contraterrorismo, o que também me habilitou a fazer parte da ASCMDOS como associado.
Integro, assim, orgulhosamente, essas duas associações e tenho visto suas prestimosas atuações em prol da sociedade goiana, sob as batutas diligentes de seus respectivos presidentes, Hudson Gomes e Deygles Cavalcante. No primeiro caso, a ACMDOS se esforça para, entre outras atividades, reinserir esses bravos guerreiros, altamente especializados e impressionantemente confiáveis, no mercado de trabalho civil: quem não gostaria de empregar um reservista como esse?! No segundo, a AORE reúne oficiais R-2, hoje influentes cidadãos no seio da sociedade goiana, para manter acesa a chama que os forjou no meio militar e aprofundar suas ligações umbilicais com a caserna.
Em vertente conexa, mas distinta, tenho tido a oportunidade de conhecer mais as peculiaridades da segurança pública goiana. Em quase todos os municípios visitados, fiz questão de conversar, nesse compasso, com policiais militares e civis, bombeiros e guardas municipais. Percebi, estarrecido, o quanto ainda precisamos avançar no apoio às suas respectivas instituições para que seus aguerridos servidores e militares possam cumprir suas missões de proteção da sociedade de maneira eficaz e segura, para si próprios e, particularmente, para a população em geral.
Tenho percebido, da mesma forma, a importância da atuação das associações ligadas a essas instituições, seja de praças ou de oficiais; de delegados, agentes ou servidores em geral. Nesse contexto, assisti à realização de prévias eleitorais, verdadeiros processos internos democráticos que intentam unir forças em torno de candidaturas que possam levar, para o Congresso Nacional e para a Assembleia Legislativa, os valores e os anseios dos órgãos e dos profissionais de segurança. Nada mais justo e necessário no quadro atual em que vivemos.
Ainda no campo da segurança, mas agora, migrando para a de caráter privado, conheci a atuação da Associação de Vigilantes Porteiros de Goiás – ASVIP. Sob a liderança de Assumar Borges, a ASVIP tem se esforçado para congregar dezenas de milhares de profissionais de Goiás que ainda lutam pelo devido reconhecimento a ser expresso por mudanças legislativas urgentes e necessárias que lhes garantam melhores condições de trabalho e de vida.
No campo econômico, por sua vez, estive conversando com o Sindicato Rural de Rio Verde e de outras cidades por meio da interação com seus corajosos e arrojados líderes, presidentes e diretores; conheci, também, mineradores, garimpeiros e artesãos em Cristalina; empresários de sucesso de Goiânia, da indústria da moda e comerciantes de produtos agrícolas, e de Anápolis, empreendedores audazes de sua tradicional e acirrada Associação Comercial e Industrial – ACIA.
Nesta última cidade, impressionei-me com sua capacidade e potencial logísticos, materializados não só pelo senso empreendedor de seus empresários, mas particularmente pelas características do próprio município: encontro de três importantes BR (414, 153 e 060); ponto de passagem da ferrovia Norte-Sul; abrigo de um porto seco sem par e de um promissor aeroporto de cargas, entre outras características.
Em todas essas interações, fiquei assaz empolgado com a ação da iniciativa privada em substituição ou em complemento à esperada atuação estatal. No caso da indústria da moda, presenciei reunião profícua de empresários que desembolsaram milhões de reais para a elaboração de minucioso e audacioso projeto da avenida Leste-Oeste, que ligará Trindade a Senador Canedo, cruzando nossa Capital Goiana de ponta a ponta; no da ACIA, presenciei, em variadas oportunidades, a atuação empolgada e eficaz de seu presidente, Anastacios Apostolos, e de seus diretores, que fizeram surgir o COMDEFESA, Comitê da Indústria de Defesa e Segurança da FIEG. Com seus membros, tive a oportunidade de ir a diversas embaixadas estrangeiras em Brasília, entre elas as da Itália, Argentina e Suécia, além de participar de audiência honrosa com o Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Villas Bôas, meu antigo comandante na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, no já distante ano de 2006.
Tenho visto, também, a atuação da iniciativa privada em torno do desenvolvimento humano, num agir de cunho social sem precedentes. Um dos exemplos mais emblemáticos é atuação conjunta do Instituto Cidadão Consciente e Participativo – ICCP, da Maçonaria e do Centro Integrado de Excelência Desenvolvimento de Pessoal – CETEC/DPGP, respectivamente, nas pessoas de Marcelo Conrado, de Divino Freitas e do professor Walter Lopes. Milhares de profissionais formados e empregados a partir dos cursos ministrados no seio dessa iniciativa, para atuar, por exemplo, na manutenção do sistema elétrico goiano. Cursos de qualidade e, em grande parte das vezes, de natureza gratuita.
Testemunhei, ainda, nas muitas cidades por onde andei o extremo potencial turístico das terras goianas. Turismo religioso em Trindade; rural e de aventura por quase todo interior goiano; de negócios, em Goiânia, Anápolis e Aparecida, destacadamente, entre outros. Lagos, cavernas, rios, vales, morros, chapadas, trilhas, pontes, igrejas, enfim, todo um conjunto de paisagens e mistérios a serem desvendados por aqui, com imensa capacidade de geração de empregos e de estruturação de toda uma indústria voltada para essa atividade de grande potencial para nosso Estado. Tudo isso à espera de governos e representantes sérios que, mais do que ajudar, ao menos não atrapalhe os empreendedores a fazer o que mais sabem: gerar negócios sustentáveis e rentáveis, que criem vagas de emprego e potencializem as oportunidades de negócios em Goiás.
Em Britânia, Palmeiras de Goiás, Santa Fé, Iporá, São Luis de Montes Belos, Mineiros, Indiara, Acreúna e Jataí, por exemplo, conheci pessoas simples, mas extremamente conscientes de seus papéis e importâncias no contexto político local e regional. Tive sérias conversas sobre os problemas que os afligem e suas possíveis soluções. Ouvi de professoras suas críticas à atual gestão da Educação no que toca à política de recursos humanos, por exemplo. Muito a melhorar, sendo uma amostra do grande universo de ações a serem conduzidas a urgente necessidade de conceder um caráter mais profissionalizante ao curso de Pedagogia, de forma que passemos a encarar o exercício desse ofício como algo mais sério e importante, que requer preparação específica e mais orientada para resultados no seu mais primoroso objetivo: o desenvolvimento humano e cultural de nossas crianças, nossos adolescentes e nossos jovens.
Constatei, ainda no campo educacional, as gritantes diferenças entre os colégios estaduais administrados pela Polícia Militar e os demais. Vi nos olhos dos alunos contemplados com vagas nos primeiros a satisfação e o orgulho de terem a oportunidade de estudar numa escola que ensina valores ao lado de conteúdo, sem partidarismos e sem sexualização precoce de crianças, com índices espetaculares de desempenho no ENEM e no IDEB. Nas demais escolas, algo em torno de 97% de todas as estaduais, as condições para desenvolvimento das atividades deixam muito a desejar, seja no aspecto estrutural, seja no voltado para o ensino em si.
Chocou-me, especialmente, as condições dos serviços de saúde. Falta de leitos, remédios, profissionais e estrutura em geral. Médicos, enfermeiros e auxiliares em geral desmotivados em função das condições absurdas a que são expostos, de um lado; de outro, pacientes descontentes com os atendimentos recebidos (quando recebidos!), às vezes nos corredores.
Em contraste com essa situação desanimadora no campo da saúde, tenho ficado por demais entusiasmado com o florescimento de vários movimentos assumidamente de direita em Goiás. Nas conversas com seus líderes, jovens em sua maioria, tenho verificado a esperança de contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente do papel de cada cidadão no seu próprio desenvolvimento e no das condições gerais de vida da coletividade, em substituição à crença, despropositada, de que o Estado seria capaz de tudo prover para todos.
Nesse contexto, a atuação de movimentos pró-vida e contra o aborto muito tem me impressionado. Homens e mulheres aguerridos, agindo independentemente de correntes religiosas e combatendo as forças que tentam relativizar o direito à vida, o bem maior que nos foi concedido no momento da concepção.
Enfim, minha caminhada ainda continua pelos meses adiante até outubro e, espero, se intensificará depois, em face da desejada investidura no cargo almejado. Isso, porque entendo que, para participar de elaboração de políticas públicas eficientes, é preciso conhecer. É preciso mesmo “palmilhar o terreno”, como diria meus irmãos de Infantaria, com vontade e perspicácia, de forma que se vença o desafio de influenciar, no seio de mais de cinco centenas de parlamentares de origens, formações, identidades e posicionamentos distintos, a formulação de políticas nacionais que levem em conta a perspectiva dos goianos. Daí o esforço empreendido com essas viagens e suas atividades decorrentes e inerentes.
Em síntese, a sociedade goiana que tenho tido a felicidade de ainda mais conhecer tem seus potenciais e seus entraves. Há muito o que fazer, mas os alicerces estão todos presentes. Basta vontade, honestidade e trabalho, somados à muita coragem, força e fé. Isso, porque onde tem cerrado é Goiás e também porque a força que mudará o Brasil vem daqui. Minha melhor continência ao bravo povo goiano! Nos vemos por aí, em nossa próxima viagem!