O governo do Peru rejeitou, na noite de sexta-feira (2), um pedido da candidata presidencial Keiko Fujimori de buscar uma auditoria internacional da eleição presidencial de 6 de junho.
Com a decisão, a postulante direitista fica ainda mais distante de conseguir provar suas alegações de fraude e derrubar a aparente liderança de seu rival esquerdista Pedro Castillo.
O ministro da Justiça do país, Eduardo Vega, sustentou em um ofício que legalmente o governo não pode intervir enquanto o júri eleitoral analisa as denúncias de supostas irregularidades.
Fujimori alegou fraude, e buscou uma recontagem das cédulas, bem como uma intervenção internacional no pleito eleitoral.
Com 100% das urnas apuradas e contabilizadas, o candidato de esquerda supera a conservadora por uma margem estreita. A diferença entre os dois é de apenas 44.058 votos.
Até o momento, no entanto, a Justiça peruana ainda não declarou a eleição de Castillo como o próximo presidente do país.