Imagem: Drew Angerer/Getty Images
Nesta terça-feira (17), representantes do Facebook, Google e Twitter tentaram defender-se contra acusações de legisladores republicanos que dizem que os gigantes da tecnologia censuram notícias e opiniões conservadoras. A audiência ocorreu no Congresso americano.
Os legisladores convocaram a sessão de quase três horas perante o Comitê Judiciário da Câmara para explorar as práticas de “filtragem” das principais empresas de mídia social.
A linha de questionamento enfureceu os democratas do comitê, incluindo o deputado Jamie Raskin, de Maryland, que repreendeu os republicanos por promoverem uma “narrativa imaginária” da censura.
Em resposta, porém, as empresas de tecnologia mais uma vez procuraram enfatizar sua neutralidade.
“Nosso sucesso como empresa depende de tornar o Twitter um espaço seguro para a liberdade de expressão”, disse Nick Pickles, assessor político que testemunhou em nome do Twitter.
Downs, que supervisiona os problemas políticos do YouTube, propriedade do Google, disse: “Temos um incentivo natural e de longo prazo para garantir que nossos produtos funcionem para usuários de todos os pontos de vista”.
O Google, por exemplo, atraiu a ira dos republicanos no início deste ano, depois que os resultados da pesquisa para o GP da Califórnia retornaram brevemente uma resposta da Wikipedia que ligava o partido aos nazistas.
O Twitter, por sua vez, teve que se desculpar em 2017, após ter bloqueado por pouco tempo uma congressista por levantar uma bandeira contra o aborto. E o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, admitiu em uma audiência recente que o Vale do Silício – onde muitas empresas de tecnologia ligam para casa – é um “lugar extremamente inclinado para a esquerda”.
Com informações, The Sidney Morning Herald