A Universidade de Oxford anunciou nesta terça-feira (22) que está testando o medicamento antiparasitário ivermectina como um tratamento possível para a covid-19.
O estudo, apoiado pelo governo britânico, visa auxiliar a recuperação de pacientes em contextos não hospitalares, segundo a agência Reuters.
De acordo com a universidade britânica, a ivermectina resultou na redução da replicação do vírus em estudos laboratoriais.
Dados de um estudo piloto mostraram que administrar o medicamento antecipadamente poderia reduzir a carga viral e a duração dos sintomas em alguns pacientes com quadros leves de Covid-19.
“Ao incluir a ivermectina em um estudo de grande escala como o Principle, esperamos gerar evidências robustas para determinar o quão eficiente o tratamento é contra a covid-19, e se há benefícios ou prejuízos associados ao seu uso”, afirmou Chris Butler, um dos líderes da pesquisa.
Apesar de ter sido ignorado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros órgãos reguladores, o fármaco vem sendo utilizado por milhares de médicos em alguns países, incluindo Brasil e índia.
Até o momento, pacientes com quadros graves do fígado, ou que tomem o medicamento anticoagulante varfarina, ou ainda outras substância que conhecidamente interajam com o antiparasitário, serão excluídos do estudo, destacou a universidade.
A ivermectina é o sétimo medicamento a ser explorado no estudo ‘Principle’, e está atualmente sendo avaliado ao lado do remédio antiviral favipiravir, afirmou a universidade.