O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, estabeleceu o prazo de até 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro apresente evidências ou informações sobre ocorrências de fraude ou irregularidades nas eleições de 2018.
Além do chefe do Executivo, outras autoridades que deram declarações sobre fraudes nas urnas eletrônicas também terão que apresentar dados que corroborem as falas. São eles: Cabo Daciolo, candidato do Patriota a presidente em 2018; e o deputado estadual Castello Branco de Luca, reeleito pelo PSL-SP com 38.026 votos.
A portaria assinada pelo corregedor instaurou, ainda, procedimento administrativo para averiguar a existência ou não de elementos concretos que eventualmente tenham implicado os pleitos de 2018 e 2020.
Em seu despacho, Salomão afirma que “a busca de informações detalhadas e documentadas sobre os fatos narrados (por autoridades na imprensa) tem por objetivo principal subsidiar estratégias de aprimoramento dos recursos de segurança que envolvem as atividades voltadas à realização das eleições, em especial ao pleito que se avizinha”.
Ao final, Salomão deu ciência ao Ministério Público Eleitoral.