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A hashtag #ForaFraveto está entre os assuntos mais comentados do mundo no Twitter desde a tarde desta segunda-feira (9), após a decisão inconstitucional e ilícita do desembargador Rogério Favreto.
Nas postagens, os usuários lamentam o caos jurídico que Favreto causou no Brasil.
“Atitudes como esta do Rogério Favreto mostra o emparelhamento do nosso judiciário, o país não pode aceitar este tipo de situação”, declarou Rodrigo Moller.
Atitudes como esta do Rogério Favreto mostra o EMPARELHAMENTO do nosso judiciário, o país não pode aceitar este tipo de situação! #ForaFavreto
— Rodrigo Moller (@romollerSP) July 9, 2018
O internauta Rafael Barbosa também lamentou a gravidade do ocorrido:
“O aparelhamento do judiciário é a prova real do golpe socialista/bolivariano que o Foro de São Paulo está tentando nos dar e vinha preparando cuidadosamente! Não podemos aceitar isso calados e inertes”, escreveu ele.
O aparelhamento do judiciário é a prova real do golpe socialista/bolivariano que o Foro de São Paulo está tentando nos dar e vinha preparando cuidadosamente! Não podemos aceitar isso calados e inertes! #ForaFavreto
— rafa barbosa (@rbarbosa06) July 9, 2018
Entenda o ocorrido
Na última manhã deste domingo (8), o TRF da 4ª região, concedeu um habeas corpus para o ex-presidente Lula. A decisão foi desembargador plantonista Rogério Favreto. Segundo o magistrado, o petista deveria ser liberado da prisão imediatamente.
Este desembargador do TRF-4 que ordenou soltar Lula foi filiado ao PT por 20 anos, possuiu cargo no governo Tarso Genro e alcançou à corte nomeado por Dilma Rousseff.
Após o ocorrido, o Juiz Sérgio Moro revogou a ordem do desembargador para soltar o ex-presidente Lula.
A PRR-4 (Procuradoria Regional da República da 4ª Região), por ordem de José Osmar Pumes, também pediu que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) anulasse o habeas corpus para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sentença final
O parecer definitivo partiu do presidente do TRF-4, Thompson Flores, no qual ordenou que o ex-presidente Lula deveria permanecer preso.
‘Nessa equação, considerando que a matéria ventilada no habeas corpus não desafia análise em regime de plantão judiciário e presente o direito do Des. Federal Relator em valer-se do instituto da avocação para preservar competência que lhe é própria (Regimento Interno/TRF4R, art. 202), determino o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele proferida no evento 17″, declarou Thompson.