Produtores rurais e caminhoneiros de várias regiões do país realizam neste sábado (15) manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Os participantes do ato protestam contra a política do ‘tranca-tranca’ — medidas de restrição aplicadas por Estados e Municípios no combate à Covid-19.
Desde o início da crise sanitária, Bolsonaro tem tecido fortes críticas as políticas radicais do isolamento, alegando que a fome vai desencadear problemas muito maiores no país.
“Tem que reabrir, nós vamos morrer de fome. A fome mata, a fome mata! O Brasil está se tornando um país de pobres. O que eu falava lá atrás, que era esculachado, estão vendo a realidade agora aí. Para onde está indo o Brasil? Vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui. Essa história de lockdown, de fechar tudo, não é esse o caminho. Esse é o caminho do fracasso, quebrar o Brasil”, disse o chefe do Executivo, em maio de 2020.
Na época, o mandatário assegurou que o planejamento feito por governadores e prefeitos necessita de revisão para que o país ‘volte à normalidade’. Segundo ele, os efeitos colaterais do ‘fechamento geral’ podem ser mais danosos do que o próprio vírus.
Durante o ato deste sábado, Bolsonaro voltou a elogiar aos “homem e mulheres do campo”, que “não pararam durante a pandemia”.
“O homem e a mulher do campo são fortes e não pararam na pandemia, continuaram firmes e fortes na vanguarda da economia”, disse.
“Em todo o tempo houve grande atividade desses trabalhadores. No entanto, a pandemia fez com que eles trabalhassem sem parar, na primeira e na segunda onda. Os produtores rurais foram os grandes responsáveis por colocar o abastecimento farto na mesa de cada um dos brasileiros. Deixo aqui, mais uma vez. o meu muito obrigado”, completou o presidente.