A atividade econômica no país registrou crescimento de 2,3%, no primeiro trimestre de 2021, conforme apurado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira (13).
A comparação é com os últimos três meses do ano passado e os dados são da série dessazonalizada – ajustado para o período.
Segundo o BC, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a expansão ficou em 2,27% (dados sem ajustes).
Em março, o IBC-Br recuou 1,59% na comparação com o mês de fevereiro de 2021. O índice ficou em 140,16 pontos em março, ante 142,43 pontos registrados no mês precedente. A retração se dá após um período de dez altas seguidas.
Os dados do BC mostram que, na comparação com o mesmo período do ano anterior, sem o ajuste, o índice registrou variação positiva de 6,26%.
Em relação ao primeiro trimestre de 2020, o IBC-Br registrou alta de 2,27%. Já no acumulado de 12 meses, o indicador, por sua vez, apresentou queda de 3,37%, sem o ajuste.
Evolução da atividade econômica
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 3,5% ao ano.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia – a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária –, além do volume de impostos.
Vale lembrar, contudo, que o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).